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Exposucata consolida-se como a principal indutora de negócios do setor de reciclagem.

Publicada em 2011-08-02



Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), de 2010, estima que o Brasil perde R$ 8 bilhões por ano pelo resíduo reciclável que é encaminhado para aterros e lixões nas cidades brasileiras. Cifra bastante semelhante – R$ 8,5 bilhões – é o valor de investimento necessário estimado pelo Ministério do Meio Ambiente, para que a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos saia do papel. Fora isso há, também, recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para coleta seletiva e cooperativas de catadores.

Esses são apenas alguns dos números que representam o potencial de negócios que envolvem a reciclagem profissional no Brasil.

Em meio a este cenário, a Exposucata – Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem –, que acontece entre os dias 27 e 29 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, assume uma importante função: a de principal indutora de negócios para este segmento que movimenta toda a cadeia da indústria da reciclagem.

Adriano Assi, diretor-executivo da Exposucata, explica que a feira é composta não só pelos atores principais da reciclagem, os comerciantes de materiais recicláveis e seus respectivos consumidores, mas também pelas indústrias que geram material bruto, entre outros.

“Na feira também estão representados os principais fornecedores da indústria da reciclagem, como por exemplo, equipamentos para processamento, descontaminação, implementos rodoviários, análise e identificação de materiais e movimentação e transformação desse tipo de produto”, acrescenta o diretor executivo.

A Exposucata chega à sua 6ª edição com uma área total de 9.876m2 – 73% superior à edição de 2010. São esperados 2400 profissionais do setor nos três dias de evento.

Dada a importância dos outros setores da reciclagem como papel e plásticos, a partir desta edição, a Exposucata contará com mais dois eventos simultâneos: a MercoApara – evento voltado para o mercado de aparas de papel – e a Reciclaplast – destinada aos profissionais de reciclagem de plásticos.

Nos mesmos moldes da Exposucata, os eventos terão espaço para exposição e congresso. “Na realidade esses setores já estavam na feira e no congresso. Como a feira e os temas debatidos no congresso cresceram, estamos organizando este crescimento para que os visitantes e os congressistas possam aproveitar melhor a sua participação no evento”, afirma Assi.

Atualmente, os setores de aparas de papel e de plástico vivem realidades um pouco distintas.
Parte dos aparistas escapou da imposição de preços de aparas do mercado interno e descobriram as vantagens de colocar produtos no mercado externo. O setor de plásticos, desde o início da crise mundial não foi afetado no preço e demanda de material, contudo, no início de 2011, a situação se inverteu em algumas empresas.

O diretor-executivo ressalta que como os setores têm sofrido mudanças muito bruscas nos últimos anos, torna-se premente saber o rumo que os negócios vão tomar.

“Além disso, assim como as demais empresas do setor de reciclagem, as empresas de reciclagem de papel e plástico se encontram em pleno desenvolvimento e careciam de um local onde pudessem interagir especificamente com fabricantes de tecnologia ou fornecedores de soluções. Agora, esse segmento conta com eventos específicos, e com um espaço para levantar e discutir os entraves e as oportunidades de cada um no congresso”, finaliza Assi.


Fonte: Agência IN



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