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Metais básicos operam em queda com desaceleração da economia da China.
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Os contratos de metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME) operam em queda, em meio aos crescentes receios com a China, cujo ritmo de expansão do PIB caiu para o menor nível em dois anos no terceiro trimestre, e a diminuição do otimismo em relação a uma solução para a crise da dívida soberana na zona do euro.
Às 9h02 (de Brasília), o contrato de cobre para três meses recuava 2,7%, a US$ 7.295,00 a tonelada. O alumínio perdia 0,9%, a US$ 2.195,25 a tonelada. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de cobre para dezembro tinha queda de 2,52%, a US$ 3,2930 a libra-peso no pregão eletrônico.
Durante a madrugada, a China divulgou que seu PIB cresceu 9,1% no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, abaixo da previsão dos analistas, de 9,2%. Os chineses são os maiores consumidores mundiais de cobre, respondendo por quase 40% da demanda global.
Na Alemanha, o Centro para Pesquisa Econômica Europeia (também conhecido como ZEW) divulgou que as expectativas para a economia se deterioraram mais do que o esperado em outubro, caindo para -48,3, o menor nível em quase três anos. Além disso, acabaram as esperanças de que uma solução para a crise na zona do euro pudesse sair da reunião de cúpula que ocorre no dia 23. Ontem, um porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel disse que o sonho de resolver todos os problemas nesse encontro é impossível.
Mas alguns desdobramentos nos fundamentos do mercado de metais básicos podem ajudar, incluindo receios com problemas na oferta de cobre. Os trabalhadores da mina de Grasberg, da Freeport-McMoRan Copper & Gold, estão em greve desde o dia 15 de setembro. Hoje a companhia informou, entretanto, que retomou 50% das suas operações na mina de cobre e ouro, na Indonésia, após interromper a produção por motivos de segurança. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado
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