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Indústria de fundição espera avanço de 6% na produção em 2012.
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O setor de fundição espera atingir produção de 3,55 milhões de toneladas em 2012, alta de 6% sobre o ano passado, com taxa de ocupação de 70%. A projeção foi divulgada nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de Fundição (Abifa).
Segundo a entidade, a metalurgia de ferro deve chegar a 2,94 milhões de toneladas, alta de 5% sobre 2011, com taxa de ocupação de 70%. Já a produção siderúrgica deve avançar 15%, atingindo 310 mil toneladas, com 74% de utilização da capacidade. Metais não ferrosos devem crescer 9,5%, com produção de 300 mil toneladas e uso de 79% da capacidade “Esses números poderão variar dependendo da eficiência do Plano Brasil Maior em inibir a importação de veículos”, ressalva o presidente da Abifa, Devanir Brichesi.
A importação de automóveis e de componentes automotivos é apontada pelo industrial como fator determinante para o modesto crescimento do setor em 2011. Decepcionando expectativa de incremento de 10% para o ano, a indústria de fundição teve alta na produção de apenas 3,2% no período.
Foram produzidas 3,34 milhões de toneladas, com 71% da capacidade utilizada, e faturamento de US$ 10,7 bilhões. Representando o maior volume da produção, o ferro teve alta de apenas 2,7%, totalizando 2,79 milhões de toneladas, com taxa de ocupação de 72%. Já o aço registrou variação positiva de 11%, somando 270 mil toneladas, porém com a menor taxa de ocupação, de 64%. Mas o pior índice de crescimento ficou por conta dos metais não ferrosos: o avanço foi de 0,6%, com 274 mil toneladas produzidas e taxa de ocupação de 69%. “O setor realizou os investimentos planejados, mas a demanda não foi a esperada”, diz Brichesi.
Descontadas as vendas ao exterior, o crescimento é ainda mais conservador, de 1,8%, consumidas 2,85 milhões de toneladas pelo mercado interno. Já as exportações , que representam 14,5% da produção, tiveram alta de 12% em volume e de 28,4% em valor, com 483 mil toneladas vendidas, gerando receita de US$ 1,52 bilhão.
“Nosso maior cliente é o setor automotivo, que apresentou crescimento de vendas de 4% a 5%, com alta na produção de apenas 1% no ano e importações acima do esperado”, afirma o presidente da Abifa. Segundo ele, projetos do governo que não “deslancharam”, como o Plano Brasil Maior, o novo regime automotivo e o Programa Minha Casa, Minha Vida também afetaram o desempenho do setor.
A Abifa estima que até 2017 são necessários investimentos de US$ 4 bilhões para aumentar a capacidade do país em 2,7 milhões de toneladas e a produção em 70%, suprindo demanda do Plano de Aceleração do Setor Automotivo (Pasa), dos grandes eventos esportivos e do pré-sal. “Mas se o crescimento se mantiver no patamar atual, será impossível atingir esta meta.”
Por: Thais Carrança
Fonte: DCI
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