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Retomada do setor de caminhões ainda é uma incógnita.
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A produção de caminhões caiu 50,3% no primeiro bimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011. A queda na fabricação de ônibus nos dois primeiros meses do ano foi de 47,1%.
O mercado já esperava uma queda de produção em 2012, devido a entrada em vigor da nova legislação de emissão de poluentes Proconve P7 - Euro 5. Porém, a impressão que fica é a de que a redução foi bem acima do previsto, principalmente entre os fornecedores.
Pela nova legislação, não podem mais ser fabricados no País, desde janeiro, caminhões e ônibus com motorização Euro 3. Como os modelos com a nova tecnologia têm preço cerca de 10% superiores aos modelos anteriores, as montadoras anteciparam a produção em 2011 e formaram estoques (que só poderiam ser faturados para as concessionárias até 30 de março).
Tanto isso é verdade que o mercado não parou. As vendas continuaram, registrando queda de apenas 5,2% na comparação com o mesmo período de 2011. No entanto, os modelos vendidos são em sua quase totalidade do tipo Euro 3. Das 23.100 unidades vendidas noeste início de ano, apenas 2% são de modelos Euro 5.
“Todos esperavam essa queda no primeiro trimestre, só não contavam com a atual indefinição do mercado”, observou Luís Afonso Pasquotto, presidente da Cummins Brasil. “Até aqui, não se tem ideia de como será o segundo trimestre”, acrescentou.
Segundo Pasquotto, a continuidade do quadro atual pode levar os fornecedores a utilizar recursos como férias coletivas e paradas de produção. “Estamos no meio do jogo, observando”, disse. Em dezembro de 2011, já diante de previsões incertas para 2012/2013, a Cummins decidiu readequar o seu quadro de funcionários, reduzindo 250 empregos.
Luis Chain, diretor de Vendas e Marketing da Cummins Brasil, lembra que em 2011 a filial brasileira atingiu recorde de produção de motores, com um total de 112 mil unidades produzidas. Para 2012, a empresa reduziu sua expectativa para algo em torno de 75 a 80 mil unidades.
Chain considera que a partir de agora o volume de negócios deve melhorar, já que os estoques das concessionárias devem acabar entre maio e junho. Segundo ele, a movimentação das montadoras no sentido de expor os novos modelos para as transportadoras e oferecê-los para test drive deve contribuir para a retomada. “Esperamos um segundo semestre mais movimentado”, disse o diretor.
Fonte: Usinagem Brasil
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