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Caminhão do futuro quer reinventar o transporte.

Publicada em 2012-04-22



Depois de um iate com aparência de nave espacial, agora é a vez de um caminhão com aparência absolutamente futurística.

O Innotruck é resultado de um projeto chamado Diesel Reloaded, coordenado por engenheiros da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha.

Caminhão do futuro quer reinventar o transporte
O projeto Diesel Reloaded pretende demonstrar "como mudanças de paradigma nas tecnologias automotivas, energéticas e de informação podem ajudar a encaminhar tendências e necessidades da sociedade.

Segundo eles, essa "releitura" do diesel tem como objetivo demonstrar "como mudanças de paradigma nas tecnologias automotivas, energéticas e de informação podem ajudar a encaminhar tendências e necessidades da sociedade".

A mudança de paradigma consiste em redefinir inteiramente o conceito de veículos automotores, que passariam a ser entendidos como "sistemas integrados de comunicação e informação, usando uma arquitetura modular e escalável" - entendida a capacidade de movimentação como uma forma de comunicação.

Caminhão do futuro quer reinventar o transporte
O caminhão-conceito servirá como plataforma de testes para softwares e sistemas de conexão interveículos e entre os veículos e a infraestrutura. [Imagem: Ljubo Mercep/TU Muenchen]

Caminhões automáticos

Usando aplicativos plug-and-play, e conectado a uma central de computação, a arquitetura inusitada do caminhão futurístico servirá como plataforma de testes para sistemas de comunicação veículo-veículo e veículo-infraestrutura.

A Europa pretende ter carros sem motorista nas estradas em dez anos, sendo que pelo menos mil carros inteligentes já estão em testes nas estradas do continente.

A equipe do Dr. Gernot Spiegelberg está trabalhando para que os caminhões não fiquem para trás nessa tendência.

Um dos objetivos principais do Innotruck é o desenvolvimento de tecnologias que ajudem a otimizar a velocidade do tráfego e a segurança, automatizando o máximo possível, não apenas do trabalho do motorista, mas também dos guardas de trânsito e do pessoal encarregados das cargas transportadas.


Fonte: Inovação Tecnológica