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Mercedes deve reativar produção no Brasil
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Sete anos depois de encerrar a produção do Classe A em sua unidade fabril de Juiz de Fora, na Zona da Mata, a Mercedes-Benz do Brasil pode reativar a produção de veículos de passeio no país. A possibilidade foi aventada na segunda-feira pelo vice-presidente mundial de marketing e produto da Mercedes, Philippe Schimer, durante o Salão do Automóvel, em São Paulo.
É possível que seja reativada uma linha de produção na fábrica instalada na Zona da Mata mineira, onde foi produzida a primeira geração do Classe A, entre 1998 e 2005, e montado o modelo Classe C, voltado exclusivamente para exportação, até 2010. Desde 2011, após ser remodelada, a unidade passou a produzir somente veículos pesados (caminhões).
No entanto, oficialmente, a montadora alemã não confirma a informação. Segundo a empresa, a retomada da produção de automóveis no Brasil vai depender do comportamento do mercado. A decisão final sobre o assunto deve ser tomada até meados do ano que vem. Mas, mesmo que isso aconteça, não está certo que a fábrica mineira será contemplada.
Os executivos da Mercedes estariam avaliando também a possibilidade de realizar uma operação conjunta com a Nissan, sua parceira global, na planta da montadora japonesa em Resende (RJ).
Atualmente a Mercedes só produz caminhões e ônibus no país, nas plantas de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e de Juiz de Fora. Mas, caso volte a produzir veículos leves, especula-se que há grandes chances de a fábrica mineira ganhar uma linha de montagem para a plataforma Modular Front Architeture (MFA), que deu origem ao novo Classe A, é utilizada pelo Classe B e ainda deve servir para um sedã compacto, um cupê e um SUV.
Para a reformulação da planta da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, a montadora alemã realizou um investimento de R$ 450 milhões. Na unidade, reinaugurada oficialmente em maio, são montados os modelos Actros e Accelo.
Liderança - Com três fábricas no Brasil - em São Bernardo do Campo, Juiz de Fora e em Campinas -, além das unidades na Argentina e uma recém-inaugurada na Colômbia, a Mercedes-Benz reforça sua posição de maior fabricante de caminhões, chassis de ônibus e veículos comerciais leves da América Latina.
Para o Brasil, a estratégia de médio e longo prazos da empresa é atender ao crescimento previsto do mercado até 2020. Quando estiver operando a pleno vapor, a partir de 2014, a planta de Juiz de Fora poderá produzir até 50 mil unidades/ano em três turnos. Somando com a ampliação para 80 mil veículos/ano feita na unidade de São Bernardo do Campo (SP), a Mercedes poderá entregar até 130 mil caminhões por ano.
A fábrica mineira tem 170 mil metros quadrados de área construída. No pátio de montagem, há espaço para operar mais uma linha, o que possibilita que a capacidade atual seja dobrada para 100 mil/ano. Ao todo, são 2,5 milhões de metros quadrados de terreno, com cerca de 1,5 milhão ainda disponível para abrigar mais galpões industriais.
Luciene Lisboa
Fonte: Diário do Comércio
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