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Fundições brasileiras devem investir US$ 3 bi até 2017.
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Até 2017, as fundições brasileiras devem investir cerca de US$ 3 bilhões. Segundo a Abifa, o maior montante, cerca de US$ 2,2 bi devem ser investidos pelas fundições de ferro fundido. A fundição de aço deve participar com US$ 220 milhões, enquanto a de alumínio e não-ferrosos deve responder por cerca de US$ 580 milhões.
De acordo com Devanir Brichesi, presidente da Abifa, os recursos devem ser investidos igualmente para o aumento da capacidade instalada e da produtividade, com a aquisição de novos equipamentos e melhoria dos existentes. O dirigente destaca que essas previsões estão baseadas em uma macroeconomia favorável, com juros em queda e dólar mais valorizado e abertura das concessões para a iniciativa privada por parte do governo federal. “No Brasil sempre há um planejamento inicial, mas muitas coisas acabam por não se realizar”.
Brichesi diz que não há como precisar quando os empresários do setor irão às compras. No caso específico de sua própria empresa, porém, lembra que mais da metade dos recursos planejados para o ano já foram liberados. “Fizemos investimentos no setor de logística por conta da redução de veículos, em equipamentos de usinagem por conta da renovação ou não do PSI e estamos retrofitando uma máquina injetora”, revela.
USINAGEM - O dirigente destaca que a área de usinagem continuará recebendo investimentos. Segundo ele, o cálculo usado como regra no setor é que 70% do montante será direcionado para a área de fundição e 30% para usinagem. “A tendência é que cada vez mais nossos produtos sejam fundidos e usinados. Agregar valor aos produtos da fundição é uma tendência sem volta”, ressalta.
Em 2013, Brichesi avalia que o setor terá um melhor desempenho que no ano passado. O crescimento previsto em veículos pesados, na produção de máquinas e no setor ferroviário motivaram uma projeção otimista da Abifa para os próximos cinco anos. A meta é reverter o uso de pouco mais de 50% da capacidade instalada em fundidos para alcançar os ideais 80, 85% até 2017.
A projeção de crescimento para este ano, de acordo com Brichesi, está em 8%. “Nesse momento estamos um pouco mais otimistas, porque o governo está chamando a iniciativa privada para as concessões”, diz. “Mais do que nunca esperamos que os investimentos sejam feitos”.
(Juliana Passos)
Fonte: Usinagem Brasil
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