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Embraco desenvolve aço autolubrificante.
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Durante a Febramec, realizada na semana passada em Porto Alegre, a Embraco apresentou duas novidades para a área metal-mecânica: o aço autolubrificante e uma solução inovadora em reatores a plasma com dupla função para recobrimentos. As duas novas tecnologias foram desenvolvidas por engenheiros da Embraco em parceria com professores e alunos da Universidade Federal de Santa Catarina, resultando em quatro pedidos de patentes.
As novas tecnologias beneficiam especialmente a indústria metal mecânica, como o segmento automotivo, aumentando a produtividade e reduzindo o impacto ambiental nas linhas de produção.
Segundo a empresa, o aço autolubrificante está em fase de testes em larga escala. O material é de alta resistência e tem potencial autolubrificante. A inovação foi desenvolvida por meio da metalurgia do pó - união de pó de ferro e carbono, sinterizados com estoques de lubrificantes sólidos. A composição do metal é feita de maneira que essa lubrificação funcione durante toda a vida útil de uma peça, seja ela integrante de qualquer sistema mecânico que necessite de alta resistência.
“Acreditamos que o aço autolubrificante revolucionará a maneira de pensar a engenharia mecânica, pois todos os sistemas que precisam de alguma lubrificação para evitar o atrito poderão utilizar nossa tecnologia e eliminar o uso de óleo. É uma alternativa totalmente sustentável e acreditamos que terá um grande potencial de aplicação, principalmente na indústria automotiva”, explica Marcos Fábio Lima, Diretor de Novos Negócios da Embraco.
REATOR A PLASMA - Já o reator a plasma é utilizado para recobrir peças metal mecânicas com uma camada resistente e anticorrosiva. Ele oferece maior produtividade e menos tempo de processo de recobrimento, pois o reator reveste e faz a limpeza da peça em um único ciclo de produção, possibilitando retirar completamente qualquer resíduo. Por isso, a cobertura adquire maior qualidade e torna a peça mais confiável quanto a sua vida útil e desempenho.
A Embraco destaca que o reator a plasma é feito no Brasil, com matérias-primas nacionais, que possibilitam reduzir seu custo de produção. Outros benefícios da nova tecnologia é que ela não utiliza gases tóxicos, não tem emissão de poluentes e não gera resíduo. Todos esses fatores contribuem para a nova solução da Embraco ser ambientalmente amigável.
“Começamos a pesquisar um novo reator a plasma em 1992, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, no Laboratório de Materiais (LabMat)”, conta Lima. Em 2006, a Embraco finalizou os estudos e no ano seguinte já começou a revestir peças de seus compressores. “Nos últimos 5 anos, produzimos mais de 25 milhões de compressores que utilizaram componentes com esta tecnologia”, informa Lima.
A Embraco já obteve, ao longo de sua história, 1.277 cartas patentes. Há 31 anos, a empresa mantém parceria com o Departamento de Engenharia Mecânica, com o LabMat, Laboratório de Materiais, e com o Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (Polo) da UFSC, construído entre 2003 e 2006, ambos em parceria com a Embraco, especialmente para atender as necessidades de pesquisa na área de ciência dos materiais e refrigeração.
Fonte: Usinagem Brasil
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