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Dificuldade para encontrar mão de obra qualificada no Brasil atinge 65% da indústria.
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A dificuldade para encontrar mão de obra qualificada atinge 65% da indústria, segundo levantamento do setor divulgado nesta segunda-feira.
O índice apresentou uma pequena queda em relação ao resultado da edição anterior da pesquisa, de 2011, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), quando 67% dos entrevistados relataram o problema.
A redução, porém, não refletiu uma melhora de fato. Segundo o gerente executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a diminuição foi puxada pela menor dificuldade das pequenas empresas, o que reflete uma queda na produção desse segmento.
'No caso da pequena empresa, como ela sentiu mais a crise, e nossas sondagens mostram que houve uma queda da produção, são empresas que deixam de procurar trabalhadores. Se não estão mais procurando trabalhadores, não estão sentindo falta de mão de obra qualificada', disse o gerente executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
A quantidade de pequenas empresas que relatou dificuldade em contratar trabalhadores bem preparados caiu de 68% em 2011 para 61% em 2013. Entre as grandes empresas, por outro lado, o número subiu de 66% para 68%.
Entre as grandes empresas, por outro lado, a quantidade que relatou aumento na dificuldade em contratar trabalhadores bem preparados subiu de 66% para 68%.
O levantamento deste ano, realizado em abril com 1.761 empresas da indústria extrativa e de transformação, mostrou que a dificuldade é maior na contratação de profissionais para a área de produção: 90% disse ter problemas para encontrar operadores e 80% para efetivar trabalhadores de nível técnico. Juntas, essas duas categorias representam 70% dos funcionários do setor.
Segundo a pesquisa, a principal consequência da falta de mão de obra qualificada é a ineficiência, o desperdício e a perda de qualidade na produção.
Capacitação
Para enfrentar esse problema, 81% das empresas ouvidas dizem que investem na capacitação dos funcionários dentro da empresas. Metade dos entrevistados, porém, afirma que a baixa qualidade da educação básica limita o sucesso dessas ações, já que o trabalhador tem dificuldade de desenvolver as habilidades ensinadas.
'Quando um trabalhador tem uma base ruim em matemática e português ou não terminou o Ensino Médio, isso afeta sua capacidade de aprendizado. Então, você tem essa dificuldade de capacitar esses trabalhadores' afirmou Fonseca.
Fonte: Folha Online
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