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Anfavea vai a Brasília discutir medidas para destravar a produção Brasilieira.
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Diante da queda das vendas no mercado doméstico e do impasse com a Argentina, a indústria automotiva está cada vez mais preocupada. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, a entidade já trabalha em alguns pontos com o governo para destravar o setor, o que inclui, principalmente, um incremento das exportações.
"Por mais que consigamos crescer no mercado doméstico, voltar a exportar é uma necessidade como forma de sustentação do parque de insumos brasileiro", destacou Moan ontem (28), durante o Fórum da Indústria Automobilística, em São Paulo.
O presidente da Anfavea seguiu para Brasília, onde deve se reunir com representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para discutir medidas para aliviar o setor. Também é esperada para amanhã (30) uma reunião com o Ministério da Fazenda. Moan ressaltou, porém, que não deve discutir a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). "Não temos conversado com o governo sobre isso", reforçou.
A principal questão a ser abordada em Brasília será a relação comercial com a Argentina. "Estamos trabalhando para o restabelecimento do comércio com o país vizinho", destacou o dirigente, lembrando que as relações com a Argentina não se restringem à compra e venda de veículos, mas também à integração do parque produtivo.
Moan disse ainda que o cenário para o curto prazo não é positivo para as vendas da indústria brasileira. "Estamos trabalhando com margens cada vez menores, mas essa é a nossa maneira de manter a produção", diz.
Ao redor do País, as montadoras têm anunciado programas de demissão voluntária (PDVs) e suspensão temporária dos contratos de trabalho (o chamado layoff) para adequar o quadro de funcionários à produção, que tem caído mês a mês com a desaceleração do mercado doméstico e o impasse com a Argentina, destino de quase 90% das exportações brasileiras.
"Em março deste ano, tivemos uma redução de cerca de 400 postos de trabalho no setor, motivados principalmente pelos PDVs", afirmou Moan. No entanto, segundo o executivo, o número de empregos na indústria automotiva se manteve estável em relação a maio de 2012, quando o governo elevou o IPI para importados com a condição das montadoras manterem os níveis de empregabilidade no País.
Fonte: DCI
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