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Novas regras de financiamento aliviam setor de caminhões.
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A volta do PSI simplificado e o fim do limite de R$ 200 milhões para concessão de crédito (o que beneficia diretamente os grandes frotistas) lança uma luz para recuperação do setor de caminhões em 2014. Alguns reflexos já foram sentidos: as vendas cresceram 17,8% em abril em relação a março, embora na comparação com abril de 2013 apresente queda de 22%.
“O governo tem sido sensível ao momento pelo qual passa o setor de caminhões. Os clientes ainda estão apreensivos em relação a retomar os investimentos, mas as perspectivas são boas”, informou o vice-presidente da Anfavea, Rogério Rezende, durante coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira. Além de abolir o limite de crédito, o BNDES passa a financiar 90% do valor investimento e reduz o valor para entrada de 20 para 10%.
Já o plano de renovação de frota caminha lentamente e o vice-presidente da Anfavea evita falar em prazos. “Há muitos atores envolvidos e estamos elaborando um projeto com todos os detalhes. Por exemplo, há previsão de baixa das multas e por isso é necessário acordo com o Detran”, explica.
Rogério Rezende não acredita em crescimento do setor nesse ano, lembra que o mercado está fraco em todo o mundo, mas está confiante no longo prazo. “Não por acaso, o Brasil é o único país que reúne dez fábricas de caminhões e continua recebendo investimentos. Com certeza, as empresas que decidem vir para cá têm boas perspectivas”.
Os fabricantes de caminhões produziram 12,3 mil veículos em abril, redução de 11% em relação a março e queda de 31,6% contra as 18 mil de abril do ano anterior. A produção acumulada em 2014 caiu 9,8%: de 61,1 mil para 55,1 mil caminhões na comparação com o primeiro quadrimestre de 2013.
Fonte: Usinagem Brasil
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