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Venda de máquinas no Brasil deve aumentar 15,3% até o final do ano.
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Segundo o presidente da Anfavea, crescimento no primeiro semestre deste ano demorou devido ao atraso na regularização das operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) (Foto: Divulgação)
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontou aumento de 8,8% na venda de máquina agrícolas em julho em relação a junho deste ano. A exceção foi feita ao setor de retroescavadeiras, que apresentou queda de 21, 8% no mesmo período. Em relação ao ano passado, a queda registrada nas vendas de máquinas agrícolas foi de 16%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6/8) em São Paulo (SP).
Segundo a vice-presidente da Anfavea, Ana Helena de Andrade, o aumento significativo de produção no mês de julho se deve à redução das vendas no mês de junho em função da Copa do Mundo e dos feriados que interferiram no calendário das empresas.
Em comparação com 2013, a previsão de vendas para este ano deve cair até 13,3%. Já em relação ao primeiro semestre de 2014, a expectativa é de que haja um incremento de 15,3% nas vendas.
Linhas de crédito
Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, pontuou a retomada do Plano Safra 2014/2015 como um fator positivo para o crescimento do setor no segundo semestre. “Uma das justificativas é que nesta época as linhas de crédito já estão disponíveis para os produtores agrícolas.”
Segundo o presidente, um entrave ao crescimento no primeiro semestre deste ano foi a demora na regularização das operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) que, segundo Ana Helena, voltou a operar de forma simplificada a partir do final de fevereiro. “Agora, essa situação agora está totalmente equacionada”, afirmou a vice-presidente.
Segundo semestre
Questionado sobre as perspectivas positivas para o segundo semestre, o presidente da Anfavea considerou que há indicadores suficientes para ser otimista. “Indicações de dados históricos demonstram que no segundo semestre temos importantes momentos de plantio e colheita, que chegam acompanhados da continuidade do crescimento da renda agrícola e da diversidade de financiamentos com recursos já alocados.”
Sobre a redução dos preços das commodities, ambos concordaram que a diminuição não implicará na queda das vendas de máquinas agrícolas. “É esperado um aumento de 4% na área plantada no país, o que sinaliza que o produtor vê na aquisição de máquinas um caminho para o aumento da produtividade.”
De janeiro a julho do ano passado foram registradas vendas de 48.744 unidades de máquinas agrícolas, enquanto este ano a venda total ficou em 39.395 unidades no mesmo período. A respeito do mercado de trabalho, foi registrada queda de 2,5% no número de pessoal ocupado comparando julho de 2014 a julho de 2013.
Fonte: Globo Rural
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