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Preços do minério de ferro despencam no mercado
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Os preços internacionais do minério de ferro caíram para o menor nível em cinco anos no mercado spot (à vista) na China. Ontem, o insumo siderúrgico foi negociado por US$ 84,30 a tonelada. Na avaliação de especialistas, a retração poderá ser ainda maior no curto prazo, porém, as perspectivas são de melhora na cotação até o final deste ano. Em 2014, o insumo vem registrando queda significativa. No acumulado do ano até ontem, o minério desvalorizou 37,1% no mercado internacional.
O cenário se dá por conta da disparidade entre a oferta e a demanda pelo minério de ferro. Entre os fatores que estão elevando o volume disponível no mercado é a entrada em operação de novos projetos, principalmente, na Austrália. Além disso, a redução no ritmo da economia chinesa, aliado ao aumento nos estoques nos principais portos, está puxando para baixo os preços da commodity.
A analista da Concórdia Corretora, Daniela Martins, diz que no curto prazo os preços internacionais podem cair um pouco mais, porém as perspectivas são que a cotação volte a subir. "O problema é quando isto irá ocorrer", indaga.
Conforme a especialista, a retração nos preços do insumo já era esperada, porém, os atuais patamares pegou o mercado de surpresa. Além disso, segundo Daniela Martins, a expectativa era que esta tendência de queda levasse um menor tempo.
Na avaliação do analista da Ativa Corretora Lenon Borges, a expectativa é que os preços internacionais voltem a subir entre US$ 95 a tonelada e US$ 105 a tonelada no médio prazo. Para ele, a oferta deverá continuar pressionada em 2015 por conta de novos projetos australianos.
Conforme Borges, mesmo com a cotação no atual patamar, os preços ainda são suficientes para que as mineradoras brasileiras, como, por exemplo, a Vale continue a gerar caixa, distribuir dividendos, entre outros.
China - A China, principal consumidora, respondeu por aproximadamente 60% das exportações mineiras do insumo siderúrgico no período. Os embarques para o país asiático somaram 58,699 milhões de toneladas, ante 54,417 milhões de toneladas nos primeiros sete meses de 2013, alta de 7,8%.
A receita com as vendas do mineral para a China caíram 11,9% na mesma base de comparação. O resultado passou de US$ 5,196 bilhões para US$ 4,575 bilhões.
Fonte: Diário do Comércio
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