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Setor automotivo Brasileiro descarta novas paradas na produção
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Apesar do cenário dramático que se desenha no mercado automotivo brasileiro, montadoras se dizem preparadas para enfrentar o excesso de estoques e, ao menos por enquanto, descartam novas paradas de produção.
De acordo com o presidente da General Motors (GM) no Brasil, Santiago Chamorro, as atividades devem ser normalizadas a partir de fevereiro "A expectativa é que os funcionários retornem assim que o período de lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho) acabar, em fevereiro do ano que vem", afirmou, em entrevista coletiva, ontem, no Salão do Automóvel de São Paulo.
A unidade da GM em São José dos Campos (SP) é a que mais enfrenta tensão com o sindicato local devido ao lay-off de parte dos funcionários, que já cogitaram inclusive o fim do complexo que emprega 7 mil pessoas.
Chamorro, entretanto, foi enfático ao garantir a estabilidade da planta do interior paulista. "A unidade de São José não vai fechar. Estamos ajustando a produção por lá, mas não prevemos nenhum cenário de calamidade", afirmou o executivo.
Para o presidente global da GM, Daniel Ammann - que veio à capital paulista, especialmente para o Salão do Automóvel, o Brasil é o terceiro maior mercado para o selo Chevrolet. "Prova disso é o investimento do grupo no País", destacou. A GM possui um programa de aportes de R$ 6,5 bilhões para os próximos anos. "Não investiríamos tanto se não acreditássemos no potencial do mercado brasileiro", observou Daniel Ammann.
Liderança
Apesar do cenário adverso, a italiana Fiat comemorou o desempenho no País, onde é líder de emplacamentos pelo 13º ano consecutivo. Para o grupo Fiat Chrysler Automobile (FCA), o Brasil é o segundo mercado mais importante depois dos Estados Unidos.
"O mercado está devagar, mas já esperamos retomada a partir de 2015", declarou o presidente do FCA para América Latina, Cledorvino Belini. Ele afirma, porém, que os estoques estão um pouco acima do desejado. "Mas não prevemos mais paradas por enquanto".
Já o presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, está mais cauteloso. "Sabemos que o mercado não terá uma retomada no curto prazo, mas estamos tomando todas as medidas para ajustar a produção", disse Schmall, destacando que a empresa pode conceder férias coletivas e banco de horas para ajustas sua produção.
O vice-presidente da Ford para América do Sul, Rogélio Golfarb, também alertou para o nível dos estoques das montadoras. "Estamos controlando a produção para não aumentar ainda mais os estoques, que custam muito para a indústria", ressaltou Golfarb. O executivo evitou falar, entretanto, sobre novas paradas. "Revemos esse planejamento toda semana", declarou Golfarb.
Fonte: DCI
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