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Brasil - Fornos desligados da Usiminas
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A parada temporária de dois fornos da Usiminas em Cubatão e Ipatinga, em 31 de maio e 4 de junho, é negativa para o crédito da empresa porque vai reduzir a sua produção anual de ferro-gusa em 1,4 milhão de toneladas, segundo avaliação da agência de classificação de risco Moody's.
“As paradas são uma resposta ao enfraquecimento da demanda por aço no mercado brasileiro. Isso é negativo para o crédito da empresa porque vai reduzir a capacidade estimada de geração anual de Ebitda em R$ 386 milhões, mesmo com as reservas de custo”, diz trecho de relatório.
O anúncio da parada foi feito em 18 de maio e, segundo a agência, os dois fornos representam em torno de 22% da capacidade total de produção de aço da Usiminas. Com a parada, a empresa contará com redução de custos e um alívio na pressão sobre as margens no curto prazo, como resultado de menores taxas operacionais associadas à fraca demanda por aços planos.
No longo prazo, porém, a companhia pode ter custos associados maiores, relacionados ao religamento dos fornos. “A perspectiva para o mercado de aço no Brasil permanece desafiadora com as vendas domésticas de aço bruto caindo 5,3% em março, no ano contra ano, enquanto os setores que mais consomem aço continuam pressionados”, afirma
Fonte: Monitor Digital
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