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Minério de ferro cai abaixo de US$50
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A baixa do mercado de petróleo se aprofundou, com preços caindo abaixo de US$50 por tonelada pela primeira vez desde abril com preocupações de que o fornecimento de baixo custo da Austrália e do Brasil crescerá mais enquanto a demanda da China cai.
O minério com teor de 62% de ferro negociado em Quingdao afundou 5,1% para US$49,60 por tonelada seca na terça-feira, caindo pelo nono dia seguido, de acordo com o Metal Bulletin. Os preços entraram em mercado de baixa na segunda-feira, caindo mais de 20% ante a alta de junho.
A queda renovada do minério de ferro mostra que os mesmos fatores de fornecimento crescente e demanda desacelerada, que levaram os preços a uma baixa de dez anos em abril, permanecem em destaque. O momento é claramente negativo, o que é difícil de reverter no curto prazo, de acordo com Paul Gait, analista no Stanford C. Bernstein & Co. O Conselho de Minerais da Austrália, que tem BHP Billiton e Rio Tinto como membros, defendeu a política de mineradoras locais de aumentar a produção.
“Nas últimas semanas, vimos uma melhora nas negociações”, diz Jeremy Sussman, analista de mineração na Clarksons antes de os preços de terça-feira serem divulgados. “Se isso continuar, acreditamos que o minério pode continuar caindo”, acrescentou, reiterando a visão de que o minério pode desabar para US$40 por tonelada.
O declínio de nove dias viu preços perderem 21%, o que foi aprofundado por números que mostraram a recuperação de estoques na China, enquanto o porto de Hedland na Austrália contabilizou exportações recordes. Até agora, nesse ano, o minério de ferro caiu 30%, com baixa recorde em US$47,08 por tonelada no dia 2 de abril.
Maiores produtoras
Mesmo com a queda dos preços, as maiores mineradoras da Austrália gerarão mais de US$456 bilhões em receita nos 10 anos até 2024, ultrapassando o total da década anterior, disse o conselho do setor em um relatório. A Rio Tinto e a BHP são as maiores do país.
Nesse trimestre, a tonelada do minério pode cair À média de US$50, com a expansão do fornecimento, liderada por minas na Austrália, e há mais cortes a serem feitos na produção de aço, de acordo com o Morgan Stanley. O banco está mais otimista para o longo prazo, quando algumas minas de alto custo devem fechar e o comportamento das maiores produtoras se tornará menos competitivo, disse o analista Tom Price.
A queda nos preços validou a posição de bancos como o Goldman Sachs e o UBS de que haverá mais quedas, e o Citigroup previu que os preços cairão a menos de US$40 nos últimos três meses do ano.
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