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Um Grito de Alerta - Editorial da Revista da Abifa Abril/2015
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Como previsto em nosso editoriais anteriores o acerto de contas não demorou a chegar. O fracasso da 'Nova Matriz Econômica', o Malabarismo Político, o Represamento dos Reajustes começaram a desaguar na economia com sérios estragos na Indústria de Fundição, que é um dos setores mais intensivos em Mão de Obra e Energia.
Logo e consequentemente explodiram os preços dos demais insumos como em toda a família de aglomerantes das areias, elementos de ligas nacionais e importados influenciados até pela evolução cambial; materiais de acabamento como discos e rebolos; componentes do Coque fornecidos exclusivamente pela nossa querida Petrobras; Matérias Primas como Sucata por causa da baixa geração, cobiça e oportunismo da fonte geradora; e assim por diante, conforme levantamentos das nossas Comissões específicas da ABIFA.
Assim, espremidos como o recheio de um sanduíche entre clientes e fornecedores multinacionais, ambos inflexíveis ao clamor de recomposição, não restou margem alguma no baixo preço da nossa produção.
E como se isso não bastasse, alguns clientes recusam-se em ponderar nas planilhas os aumentos reais da nossa mão de obra, que há anos não conseguimos repassar, e finalmente os reajustes abruptos e cavalares dos preços administrados pelo governo, completam o quadro de incertezas que assola o nosso Setor nos últimos quatro anos.
Por outro lado, o financiamento à produção e o financiamento às vendas, tornaram-se proibitivos pelos juros escandalosos praticados pelo sistema bancário e com endosso governamental, dificultando o investimento, o emprego e a competitividade.
Como pode um banco oficial fixar a taxa de desconto para títulos mercantis em 5,8% ao mês? É esse o estímulo à confiança para o empresário investir?
Não há país no Mundo que valorize tanto o Sistema Financeiro em detrimento do Setor Produtivo.
Agora, ressalvando o entendimento da necessidade constante do equilíbrio fiscal nas contas públicas, mais um desenho de ajuste fiscal na contramão do bom senso pressiona o já fatídico setor produtivo. Cabe perguntar a qualquer família o a qualquer cidadão, qual seria a primeira providência que tomaria em caso de endividamento: não reduziria imediatamente as despesas? Pois é, o governo faz o contrário: Ajuste Fiscal pelo aumento tributário! Que pena que este nosso Brasil pune tanto o empreendedorismo!
O complemento do texto do Sr Remo de Simone, Presidente da ABIFA, bem como a íntegra da revista da ABIFA de Abril/2015, pode ser visto no endereço abaixo:
http://abifa.org.br/wp-content/uploads/2015/05/revista-abifa-2015-04.pdf
Fonte: ABIFA
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