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Brasil - Gusa de Sete Lagoas tem a melhor colocação na exportação desde fevereiro
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Após amargar uma vertiginosa queda em junho, o ferro gusa voltou a ser os centros das atenções no mercado exterior. Em julho, o produto puxou as exportações e foi um dos principais responsáveis pelo saldo positivo da Balança Comercial, segundo os dados da pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM). Com o resultado, a cidade saiu do incômodo 17º lugar, onde estava há dois meses, pulou duas posições, e agora ocupa a 15ª posição no ranking de municípios exportadores de Minas Gerais, a melhor colocação desde fevereiro de 2015.
O levantamento do NEES indica que as exportações passaram de US$30 milhões em junho para US$39,8 milhões em julho, um crescimento de 32% durante o período. Já as importações tiveram um movimento contrário com uma queda de 11,6% e passaram de US$40 milhões em junho para US$35,5 milhões em julho. Com estes resultados, a Balança Comercial apresentou um superávit de US$4,3 milhões. Apesar disso, Sete Lagoas ainda mantém em 2015 um déficit comercial, com um valor negativo de US$24,7 milhões nos sete primeiros meses do ano.
O setor guseiro foi o principal responsável pela retomada nas exportações em julho. Foram comercializados durante o período US$19,3 milhões do produto, valor aproximadamente seis vezes superior ao registrado no mês anterior, quando foram exportados US$3,3 milhões. No ano, o ferro gusa acumula US$10,7 milhões vendidos ao exterior, resultado de boas vendas em janeiro, março, maio e julho.
A Argentina continua como a principal parceira comercial das industrias de Sete Lagoas. O país é responsável por 43,9% da pauta de exportação, com um acumulado de US$110 milhões em 2015, seguido pelos Estados Unidos, com 20%. Do outro lado, a União Europeia é a principal fonte de importação do município, com participação equivalente a 66,5%. A Itália ocupa o 1º lugar no ranking, e representa quase 50% dos valores importados, principalmente com o setor de Peças e Acessórios de Equipamento de Transporte.
O Diretor de Estatística e Apoio à Exportação do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão, avaliou o comportamento da Balança Comercial. “A melhora do saldo comercial é sempre positiva. O movimento de importação e de exportação varia muito. As quantidades de minério de ferro, farelo de soja e soja em grão e petróleo em bruto exportadas, por exemplo, são recordes neste ano, mas os preços destes produtos caíram”, observou. (Ascom Unifemm)
Fonte: Sete Lagoas
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