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Empresários terão que provar legalidade de compras
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Os empresários suspeitos de participar de um esquema de interceptação e venda ilegal de ferro-gusa no Centro-Oeste de Minas terão que comprovar a idoneidade de suas negociações à Polícia Civil, que apura o caso. Eles estão sendo ouvidos pelos agentes que já investigam a suposta máfia do ferro-gusa há nove meses e terão que apresentar as notas-fiscais de suas compras. Os donos de fundições precisarão provar que não compraram a matéria-prima por preços abaixo do valor de mercado e sem recibo.
Três representantes comerciais de siderúrgicas, responsáveis pela intermediação junto às fundições, já estão presos. Dois empresários de Cláudio foram detidos e liberados após esclarecimentos. O delegado Wilson Oliveira, do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), não dá detalhes sobre o caso. O Ministério Público Estadual acompanha a investigação.
Representantes de entidades ligadas a indústrias metalúrgicas temem que as denúncias do esquema possa prejudicar os negócios das fundições. Empresas das cidades de Cláudio, Divinópolis, Carmo da Mata e Itaúna são investigadas.
"Somos o segundo maior produtor de fundidos do Brasil. Não é porque houve negociações ilícitas que nós vamos sujar o nome do setor", afirmou o presidente do Sindicato das Indústrias da Fundição do Estado de Minas Gerais (Sifumg). O advogado da Associação das Indústrias Metalúrgicas de Cláudio (Asimec), Aléssio Salomé, que representa empresários suspeitos de fazer parte do esquema, afirma que não está claro se seus clientes estão sendo ouvidos pela polícia na condição de testemunhas ou de suspeitos. "Eles agiram de boa-fé. Não sabiam que compravam produto interceptado. Não sei se serão indiciados", explicou.
Para o presidente da Asimec, Fábio da Costa Rodrigues, é preciso cautela. "Onde há fumaça, há fogo, mas o meu medo é generalizar. Não se pode comprometer todo o setor", disse. Informações de O Tempo.
Fonte: http://www.divicity.com/portal/index.php/minas/58-policia/2809-empresarios-terao-que-provar-legalidade-de-compras.html
Fonte: Divicity.com
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