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Brasil - GM terá apenas um turno de produção no ABC
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Em consequência da forte queda nas vendas de veículos, a General Motors (GM) anunciou ontem que, a partir de quintafeira, vai suspender temporariamente a produção do segundo turno de seu parque industrial em São Caetano do Sul, no ABC paulista. Até 7 de março, a fábrica, que até novembro do ano passado operava em três turnos, vai funcionar com apenas uma jornada de trabalho.
Com a decisão, a montadora vai afastar um novo grupo de operários em esquema de "lay-off", que consiste na suspensão dos contratos de trabalho.
A GM não informa quantos funcionários serão atingidos, mas o sindicato dos metalúrgicos da região diz que mais 1,6 mil trabalhadores serão colocados em "lay-off".
Eles se somam a outros cerca de 760 operários que voltariam ao trabalho nos próximos dias, mas tiveram o "lay-off" renovado por mais três meses. Com isso, o sindicato informa que o número de funcionários da GM com contratos suspensos vai chegar perto de 2,4 mil pessoas, o que representa quase metade dos 5 mil trabalhadores ocupados em atividades de produção em São Caetano, onde são montados os modelos Cruze, Cobalt, Montana e Spin.
A GM também já tinha demitido aproximadamente 500 empregados no início de julho. A fábrica teve a produção paralisada durante toda a semana passada. Em nota, a montadora atribui o fechamento temporário do segundo turno à queda superior a 30% da demanda desde janeiro do ano passado.
Em Catalão, no sul de Goiás, a Mitsubishi demitiu 400 operários ou cerca de 13% do efetivo na sextafeira, conforme informação do sindicato, que acusa a empresa de romper um compromisso de manutenção dos empregos firmado em julho, após a montadora demitir outros 179 trabalhadores.
A Mitsubishi emitiu nota na qual confirma o "ajuste no quadro", mas sem dar detalhes do número de trabalhadores dispensados. A montadora alega, porém, que empreendeu todos os esforços possíveis para preservar o nível de emprego e que prestará apoio aos empregados demitidos.
Hoje, a Anfavea, entidade que representa as montadoras, atualiza o número de vagas extintas na indústria automobilística, junto com os resultados de vendas e produção em setembro.
Até agosto, o número de postos eliminados já somava 10,2 mil desde o início do ano, o que eleva para 25,3 mil o total de vagas fechadas desde novembro de 2013, quando as montadoras iniciaram o ciclo de ajuste de mão de obra.
Fonte: Secco
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