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Setor de tubos de aço opera com 50% da capacidade
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Os fabricantes de tubos de aço do Brasil devem encerrar o exercício de 2015 com faturamento 30% menor que o obtido no ano passado. “Este ano, o setor deve produzir cerca de 2,4 milhões de toneladas, o que significa que está operando com menos de 50% de sua capacidade de produção, que é de 5 milhões de toneladas”, diz José Adolfo Siqueira, diretor-executivo da Abitam - Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal.
O diretor lembra que nos últimos anos várias associadas da entidade investiram em aumento da capacidade e na ampliação do leque de produtos, passando a produzir tubos com aços especiais (duplex, supercromo etc.) e de maior espessura, para atender o novo horizonte trazido pelo pré-sal. Duas associadas da Abitam, a Tenaris e a Vallourec instalaram centros de pesquisas dentro do Comperj, na Ilha do Fundão (RJ), com investimento de mais de R$ 350 milhões.
Porém, o esperado aumento de demanda não aconteceu. Ao contrário, “a Petrobras reduziu drasticamente o seu plano de investimentos”. A Abitam é uma das signatárias do documento “Agenda Mínima para o Setor de Petróleo”, elaborada por 23 entidades e lançado na semana passada, que propõe mudanças no marco regulatório visando a retomada do setor de petróleo e gás.
O setor de petróleo e gás é o principal consumidor de tubos de aço no Brasil, representando mais de 20% do volume de negócios do setor. Além dos tubos usados na exploração, as refinarias e os equipamentos utilizados nestas utilizam grande variedade de tubos. Outros setores também tem importante papel no consumo, como o setor de construção pesada (15%), automotivo (10%), naval, saneamento etc.
O executivo lembra que, além da crise que se instalou nesse setor, as principais empreiteiras do país enfrentam problemas, decorrentes da Operação Lava-Jato. Ao setor de tubos restaria então a alternativa da exportação, mas sabe-se que o mercado internacional está hoje com excesso de produção: estima-se um excesso de 700 milhões de toneladas de aço no mundo. “No entanto, com o dólar a 4 reais, parece que estamos começando a retomar as exportações”, comenta.
Fonte: Usinagem Brasil
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