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Um retrocesso de nove anos para a indústria automotiva Brasileira
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A produção das montadoras sofreu queda de 33,5% em novembro, pior resultado em 12 anos. Redução da jornada de trabalho com o programa de proteção ao emprego, paralisações em unidades produtivas e greve em fornecedores agravaram a situação já complicada do setor. Com isso, produção acumula queda de 22,3% em 2015, um retrocesso de nove anos. Para piorar, não há qualquer perspectiva de melhora, com dezembro adicionando o período de férias coletivas e os estoques do setor em níveis extremamente elevados, de cerca de 50 dias de vendas (o giro normalizado seria em torno de 25 a 30 dias).
Capacidade ociosa do setor já opera entre 40% e 50% no nicho de veículos comerciais e pesados e ainda há um claro excedente de trabalhadores, uma vez que a produção recuou aos patamares de 2002, enquanto o número de empregados voltou à marca de 2010. Ajustamento do nível de estoques e produção, sem qualquer sinal de vida da economia, requer tempo, de forma que uma recuperação consistente do segmento deve desenrolar apenas a partir do final de 2016.
Fonte: Empiricus
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