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Em três anos, setor de máquinas encolheu 30%
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O setor de máquinas e equipamentos encerrou 2015 com queda 14,4% no faturamento (R$ 84,87 bilhões) em relação a 2014, à qual se soma às de 2013, de 5,0%, e a de 2014, de 11,6%. Ou seja, no acumulado deste período, o setor perdeu cerca de 1/3 do seu volume de negócios. Em dezembro, a receita líquida ficou 17% abaixo do registrado em novembro.

No ano, a retração nas vendas no mercado interno foi a que mais pesou: 23% menos que o registrado no ano anterior. As exportações caíram 16,2%. Assim, o consumo aparente fechou o exercício com baixa de 11,7%. Sobre este item específico, a Abimaq destacou em seus comentários sobre o balanço: “desconsiderando o efeito cambial, ou seja, adotando para 2015 câmbio igual ao de 2014, o resultado para o consumo aparente passa a ser ainda mais preocupante, queda de 24,1%”.
EXPORTAÇÕES - De acordo com Mario Bernardini, diretor de Competitividade da Abimaq, as esperanças de um melhor desempenho do setor em 2016 estão depositadas nas exportações. “O câmbio a R$ 4 permite à indústria nacional voltar competir interna e externamente, embora o mundo não esteja comprador de bens de capital”, disse. Porém, lembrou que não se vende bens de capital sem financiamento e o Brasil hoje não oferece financiamento para exportação que seja competitivo e compatível com as necessidades do setor.
“É preciso aumentar o financiamento pré-embarque via BNDES, porque as empresas não têm fôlego para esperar o embarque para receber o dinheiro [essa medida seria anunciada pelo governo no dia seguinte], mas precisa também oferecer ao cliente que importa financiamento em condições de prazo e custo competitivas em relação aos nossos concorrentes”. Para o diretor, se o setor puder contar com essas condições é possível aumentar as vendas externas este ano: “Nossa estimativa é de aumento das exportações da ordem de 15 a 20%”.

Fonte: CIMM
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