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'Reconquista da confiança da população é primeiro desafio contra crise', diz presidente da Fiemg
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Como não poderia deixar de ser, a crise econômica, e em especial a crise da produção industrial brasileira, foi o principal tema dos discursos da solenidade em comemoração ao Dia da Indústria, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), na noite de ontem, no Minascentro.
O presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, disse que as propostas da entidade para a retomada do ciclo de crescimento sustentado estão expressas no documento “Agenda para o Brasil 2016/2018”, recentemente divulgado, com sugestões nos campos fiscal, político, trabalhista, tributário e nas áreas de investimentos e microeconomia.
“Mas o primeiro desafio é a reconquista da confiança da população e dos agentes econômicos. E para isso é necessário firme compromisso com princípios e valores éticos, com o equilíbrio fiscal e o controle da inflação. Estas são ações indispensáveis para a reconquista da governabilidade perdida”, afirmou.
Já o governador de Minas, Fernando Pimentel, alertou que a parcela da população despossuída que nos últimos anos ascendeu à classe média “não merece e nem vai aceitar” ser novamente excluída dos mercados de trabalho e de consumo. “Estamos de fato atravessando um período grave. A crise é um fato e atinge a todos. O desafio é encontrar saídas para iniciarmos um novo ciclo de prosperidade no Brasil”, disse.
Marcos Pereira, o recém empossado ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse que seu objetivo será implementar no Ministério o pragmatismo da iniciativa privada. “Se vamos trabalhar para superar a crise, precisamos de praticidade e celeridade na condução dos trabalhos”, afirmou.
Agraciado com o título de “Industrial do Ano”, Bruno Melo Lima, presidente da Metalsider, produtora de ferro gusa de Betim, reclamou das barreiras burocráticas que travam a indústria. Segundo ele, a regulamentação da terceirização “é imperiosa”, assim como a agilidade nos licenciamentos ambientais. No campo macroeconômico, afirmou que a previsibilidade cambial é fundamental para que indústrias de médio porte possam estabelecer compromissos de longo prazo de exportação.
Fonte: Hoje em Dia
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