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Reajuste do preço do aço Brasileiro

Publicada em 2016-06-17



Às quintas-feiras o Infomet traz agora aos seus leitores uma seção especial na qual abordará assuntos variados, atuais e de destaque nas manchetes abrangendo o tema de uma forma mais completa.

Hoje você poderá acompanhar um compilado das informações mais relevantes sobre as oscilações do preço do aço nacional.

Reajustes

As usinas siderúrgicas brasileiras estão se capitalizando, com o reajuste repassado no início deste mês somam-se o terceiro aumento no preço do aço ao longo de 2016.

A sequência de reajustes realizados pelas usinas siderúrgicas nacionais (CSN, Usiminas e ArcelorMittal)  nos meses de abril, maio e junho soma cerca de 35% de aumento nos preços dos aços planos.

A forte queda nas importações de aço pelo Brasil, diante do dólar mais alto em relação ao real, é o pretexto para um aumento do preço do aço.

Até o mês de abril, o que estava segurando o aumento dos preços era a fatia de mercado e a briga com as importações, que absorviam parte do mercado. Contudo, com a queda no consumo de produtos siderúrgicos internacionais, encontrou-se caminho para o aumento.

Em entrevista concedida no início de maio, Carlos Loureiro, presidente do Inda – Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, declarou que as siderúrgicas estavam acompanhando a reação dos preços internacionais dos metais, especialmente na China e nos Estados Unidos, incluindo minério de ferro, sucata e carvão.

Já o vice-presidente comercial da Usiminas, Sérgio Leite, questionado sobre a sustentabilidade dos reajustes de preços durante uma entrevista no mesmo período, disse que a Usiminas segue a estratégia de se equiparar aos valores praticados nos mercados externos. Desse modo, enquanto os preços internacionais estiverem subindo, e houver espaço pra isso, o preço do aço nacional vai seguir com leves altas, mesmo com o mercado ainda retraído.

Durante uma teleconferência com investidores e analistas para comentar o resultado do primeiro trimestre, Luis Fernando Martinez, diretor comercial da CSN, revelou que, em seus cálculos, ainda havia um desconto de 5% a 10% no valor dos produtos nacionais, ante o importado, justificando o espaço para novos aumentos.

Confira as oscilações de preços nos gráficos a seguir:


Fonte: Sicetel