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Atividade industrial só entrará em ciclo de alta a partir de 2017
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A atividade industrial já dá alguns sinais de recuperação, mas ainda parece cedo para falar em reversão do ciclo de quedas. Uma melhora efetiva do setor produtivo deve ficar para o começo de 2017.
Dados divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que o faturamento da indústria cresceu 2% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais. No mesmo período, as horas trabalhadas na produção subiram 0,2% e o nível de utilização da capacidade instalada saltou de 77,1% em maio para 77,4% em junho.
No entanto, na comparação com igual mês do ano passado, o faturamento das indústrias teve queda de 8,2%, enquanto as horas trabalhadas recuaram 7,7%. Em junho de 2015, as fábricas utilizavam 78,9% do potencial instalado.
Segundo o gerente executivo de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a base anual mostra que a alta na passagem de maio para junho ainda não caracteriza recuperação. "É preciso uma continuidade dos resultados positivos e que sejam sustentados pelo aumento de produção, que se transforma em novas contratações. Creio eu que isso só ocorrerá no final deste ano ou começo de 2017."
No primeiro semestre o faturamento real da indústria caiu 11,5% ante um ano antes.
Um indicador antecedente de atividade, medido pelo índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês), mostra que em julho o setor continuou avançando. O PMI subiu de 43,2 pontos em junho para 46,0 pontos. Apesar disso, o índice ficou abaixo de 50 pontos pelo 18º mês seguido, o que indica contração.
"Se a tendência de suavização da pressão inflacionária continuar nos próximos meses, provavelmente veremos o Banco Central afrouxando a política monetária, em um esforço para tirar o Brasil da recessão", observou a analista do PMI, Pollyana de Lima.
Fonte: Instituto Aço Brasil
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