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Fiat Chrysler registra alta nas vendas no Brasil em julho
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As vendas de automóveis e comerciais leves da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), aumentaram pelo segundo mês seguido em julho, mas, no acumulado do ano, continuam menores do que nos mesmos meses de 2015. Além disso, a Fiat continua atrás da GM no mercado nacional do segmento.
Durante julho, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves da montadora italiana somaram 28,7 mil carros, contra 25,5 mil unidades em junho, um crescimento de 12,5%. Porém, em comparação com as vendas do mesmo mês de 2015 (38,1 mil veículos), houve uma queda de 24,7%, conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A Fiat abocanhou 16,4% de market share no segmento e ficou novamente atrás da GM por 0,4 ponto percentual. No acumulado do ano até julho, a FCA também ficou na segunda posição no mercado, fechando o período com 15,3% de participação, também atrás da GM, que deteve 16,6%.
Entre janeiro e julho deste ano, as vendas de automóveis e comerciais leves da Fiat somaram 172,4 mil veículos contra 274,7 mil nos mesmos meses de 2015, uma redução de 37,3%. A FCA vendeu praticamente 102,3 mil carros a menos neste exercício, conforme as informações da Fenabrave.
A queda nas vendas e a perda da liderança de mercado este ano, exatamente quando a planta da montadora em Betim completou 40 anos de operação, vêm fazendo a Fiat adotar, desde 2014, várias medidas, entre férias coletivas e paradas técnicas de produção, para ajustar a produção e estoques à demanda interna.
Só este ano, a montadora já concedeu férias coletivas por duas vezes e, em 2015, entre paradas técnicas e férias coletivas, foram cerca de 111 dias a menos de operação nas linhas da plataforma mineira. Em 2016, a montadora também enfrentou problemas com fornecedores e, em maio, chegou a ter sua produção na planta de Betim parada.
Iveco – Até julho, as vendas de caminhões da Iveco Latin America, subsidiária da CNH Industrial, sediada em Sete Lagoas (região Central), e especializada na fabricação de veículos pesados, também caíram em relação ao mesmo período de 2015. Nesta base de confronto, foram emplacados 1,6 mil veículos contra 2,7 mil unidades, retração 40,8%. A Iveco manteve sua posição no ranking das fabricantes de caminhões, no sexto lugar, com 5,3% de participação no segmento.
As vendas de ônibus da Iveco também caíram. Até julho, foram vendidos 518 veículos contra 810 nos mesmos meses de 2015, queda de 36%. A montadora ficou no quarto lugar, com participação de 5,8% na comercialização desse tipo de veículo no intervalo.
A Mercedes-Benz, que está readaptando a planta de Juiz de Fora (Zona da Mata) para receber a montagem bruta e pintura de cabines, vendeu 8,8 mil caminhões entre janeiro e julho deste ano sobre 11,5 mil veículos no mesmo intervalo de 2015, redução de 23,5%. A fabricante alemã liderou o ranking nesse mercado, com 29,4% de participação.
As vendas de ônibus da Mercedes nos sete primeiros meses deste ano somaram 5,3 mil emplacamentos contra 7,6 mil nos mesmos meses do exercício anterior, uma retração de 30,3%, de acordo com os dados da Fenabrave.
Fonte: Instituto Aço Brasil
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