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Retomada mais firme do consumo de aço em bruto
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Em vista da fase de dificuldades que o setor industrial ainda atravessa, é admirável que, de janeiro a julho, a produção nacional de aço em bruto tenha alcançado 19,6 milhões de toneladas, um crescimento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2016, segundo o Instituto Aço Brasil. Mas, como adverte a entidade, essa taxa de crescimento é superestimada, já que a base de comparação é muito baixa, pois não contabilizou integralmente a produção da Siderúrgica de Pecém, que somente entrou em produção plena em outubro de 2016.
À medida que o ano for avançando, a comparação mensal com 2016 deverá mostrar taxas mais modestas. Seja como for, a indústria siderúrgica dá sinais de que está consolidando uma retomada firme. Em julho, o consumo aparente de produtos siderúrgicos (produção local mais importações) alcançou 1,6 milhão de toneladas, 9% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2016, sendo as vendas internas de 1,4 milhão de toneladas, apresentando crescimento de 3,2%.
No acumulado de janeiro a julho, o consumo aparente também cresceu – 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Observa-se, porém, que as vendas internas (9,5 milhões de toneladas) caíram 1,3%. A questão é saber se as vendas pelas siderúrgicas nacionais no mercado interno podem continuar subindo no restante do segundo semestre, de modo a exibir resultado positivo no fim do ano.
É elevada a participação da importação de produtos siderúrgicos. No acumulado até julho, as importações cresceram 66,5%, totalizando 1,4 milhão de toneladas. Em julho, as importações aumentaram ainda mais – 83,8% em relação a julho de 2016, chegando a 294 mil toneladas.
Fonte: Estadão
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