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Autopeças atingem déficit de US$ 3,1 bilhões
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O déficit na balança comercial de autopeçasatingiu US$ 3,1 bilhões no acumulado de janeiro a julho, registrando alta de 13% sobre o mesmo período do ano passado. As importações somaram US$ 7,1 bilhões no período, anotando acréscimo de 9,9% sobre os mesmos meses do ano passado.
Já os embarques totalizaram US$ 4 bilhões, 7,5% a mais. Olhando julho isoladamente, as exportações somaram US$ 638,3 milhões, resultando em pequena queda de 2,1% ante junho, mas a comparação com julho de 2016 aponta alta de 17,2%.
Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e indicam que o déficit na balança comercial de 2017 vai superar os US$ 5 bilhões e, portanto, a projeção de US$ 4,5 bilhões para todo o ano feita pela entidade.
A China ainda permanece como segundo maior fornecedor de componentes ao Brasil e se aproximou mais um pouco dos Estados Unidos. A diferença entre ambos, que era de US$ 41 milhões no semestre, caiu para US$ 31 milhões no acumulado dos sete meses. Sendo assim, a China tende a roubar dos Estados Unidos o primeiro lugar até o fim do ano. Em 2016 o país asiático tomou da Alemanha o segundo lugar. Esta permanece em terceira posição, com vantagem de US$ 55 milhões sobre a Coreia do Sul.
No caminho das exportações, a Argentina continua como primeiro destino. O Brasil vendeu ao país vizinho US$ 1,24 bilhão de autopeças no acumulado até julho, o equivalente a 30,7% de todos os embarques. Os Estados Unidos permanecem como segundo maior destino e absorveram US$ 674,4 milhões, ou 16,7% do total enviado ao exterior.
Fonte: Automotive Business
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