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Maioria dos metais básicos fecha em baixa.
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Os preços dos contratos futuros dos metais básicos fecharam em alta, em sua maioria, impulsionados pelo fortalecimento do ouro, que atingiu um valor recorde nesta terça-feira, e por dados mais fortes que o previsto sobre as vendas no varejo e os estoques das empresas norte-americanas, que aliviaram a preocupação com a recuperação da economia mundial e favoreceram as commodities.
O volume de negócios, no entanto, permanece baixo, de acordo com operadores e analistas. "Os mercados estão coletivamente neutros. Os volumes não são grandes", disse um operador em Londres.
Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde da Bolsa Mercantil de Londres (LME, na sigla em inglês), o contrato do cobre para três meses subiu US$ 20,00, ou 0,26%, para US$ 7.650,00 por tonelada. Na Comex, divisão de metais da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do cobre para dezembro recuou US$ 0,0105, ou 0,30%, para US$ 3,4685 por libra-peso, com mínima de US$ 3,4280 e máxima de US$ 3,4975 ao longo da sessão.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o contrato do chumbo para três meses fechou em queda de US$ 9,00, a US$ 2.242,00 por tonelada, enquanto o contrato do zinco subiu US$ 31,00, para US$ 2.173,00 por tonelada. O contrato do alumínio avançou US$ 30,00, para US$ 2.160,00 por tonelada, enquanto o contrato do níquel ganhou US$ 500,00, para US$ 23.350,00 por tonelada.
O contrato do estanho fechou em alta de US$ 350,00, a US$ 22.645,00 por tonelada, impulsionado pela notícia de que o governo do Congo introduziu uma proibição à mineração ilegal do metal numa região que concentra de 80% a 90% da extração de estanho do país, segundo analistas do Barclays Capital. Eles acrescentaram que a proibição "não é insignificante diante do estoque de 14 mil toneladas estanho da LME, que cai sem interrupção".
Os participantes do mercado acreditam que os preços dos metais básicos vão oscilar dentro de um intervalo nos próximos dias por causa da falta de notícias relacionadas aos fundamentos do mercado. Apesar disso, o analista de metais Walter de Wet, do Standard Bank, afirmou que a instituição continua com uma perspectiva "construtiva para os metais básicos em outubro", em razão da demanda robusta dos mercados emergentes.
O analista de metais Will Adams, da BaseMetals.com, foi mais cauteloso, argumentando que os metais básicos podem estar muito caros. "Estou surpreso que tenhamos nos recuperado até esse ponto. A situação econômica não é tão forte. (Podemos esperar) quedas significativas entre agora e o momento em que houver um retorno sustentável" ao crescimento, avaliou.
Entre os metais preciosos, o contrato do ouro para dezembro negociado subiu US$ 1.271,70 por onça-troy - nível recorde de fechamento para o contrato de maior liquidez do metal na Comex. Ao longo da sessão, o ouro também registrou o recorde intraday de US$ 1.276,50 por onça-troy.
Segundo analistas, o metal recebeu um suporte inicial dos indicadores positivos sobre a economia dos EUA, que estimularam os investidores a migrar de ativos considerados seguros, como o dólar, para outros relativamente mais arriscados, como as commodities. Conforme os preços avançaram, no entanto, o ouro superou o recorde intraday anterior, de US$ 1.265,50 por onça-troy, passando a ser impulsionado também por fatores técnicos, segundo analistas.
"Foi importante superar os US$ 1.265,50 por onça-troy - quando passamos desse ponto, uma grande resistência foi rompida", disse o analista Walter de Wet, do Standard Bank. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado
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