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Crise do gusa é agravada.
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A crise econômica que afetou o mercado mundial no ano passado ainda atinge o setor de ferro-gusa brasileiro. Os dois principais polos do produto, nas regiões do Maranhão e Minas Gerais, continuam passando por uma crescente queda de produção.
Segundo fontes do setor, na região do Maranhão as empresas que ainda mantém o funcionamento estão em prejuízo.
Três das principais produtoras e exportadoras de aço localizadas no estado, a Siderúrgica do Maranhão S.A. – Simasa, a Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré - Pindaré e a Cosima - Siderúrgica do Maranhão Ltda, estão com a produção paralisada desde meados deste ano.
Conforme a fonte, esperava-se que até o final de outubro houvesse uma melhora no mercado, no entanto, o caminho indica que a tendência é que haja melhoria somente a partir do início do próximo ano.
O estado que exporta para os Estados Unidos 90% do que produz teve sua produção reduzida junto com a demanda exterior, uma vez que somente 70% da capacidade instalada dos EUA está em funcionamento desde a recessão econômica. A fonte afirma que “efetivamente não saímos da crise”.
Minas Gerais
O quadro do polo mineiro também não tem muitas variações. De acordo com Carlos Alberto, assessor do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais – Sindifer, o mercado que exportava para os Estados Unidos, China, entre outros, somente tem enfrentando mais quedas.
Há cerca de dois meses a produção estava em 300 mil toneladas, hoje caiu para 170 mil toneladas.
Minas Gerais tem 106 fornos para produção do gusa, mas somente 23 estão em funcionamento, 83 estão paralisados.
Para Carlos Alberto, esta situação de crise foi gerada pela baixa competitividade com o mercado externo, que ainda enfrenta os efeitos da crise econômica mundial, como a desvalorização do dólar, e a pela super oferta do produto no mercado nacional, uma vez que não está sendo exportado.
Contudo, o assessor do Sindifer enxerga uma luz no fim do túnel: “Sabemos que a partir de outubro, em função do inverno, deve haver melhorias por causa do congelamento dos portos europeus e aí, talvez , consigamos recuperar parte da exportação, que hoje está sendo suprida no mercado externo principalmente pela Rússia”.
Fonte: Infomet
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