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Crise do ferro-gusa continua no Maranhão e Minas Gerais.

Publicada em 2010-09-20



Os dois principais polos de produção do ferro-gusa, nas regiões do Maranhão e Minas Gerais, continuam passando por uma crescente queda de produção. Segundo fontes do setor, na região do Maranhão as empresas que ainda mantém o funcionamento estão em prejuízo.

Três das principais produtoras e exportadoras de aço localizadas no estado, a Siderúrgica do Maranhão S.A. – Simasa, a Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré - Pindaré e a Cosima - Siderúrgica do Maranhão Ltda, estão com a produção paralisada desde meados deste ano. A expectativa era de que até o final de outubro houvesse uma melhora no mercado, no entanto, tudo indica que só haverá melhoria a partir do início do próximo ano.

O estado que exporta para os Estados Unidos 90% do que produz teve sua produção reduzida junto com a demanda exterior, uma vez que somente 70% da capacidade instalada dos EUA está em funcionamento desde a recessão econômica.


Minas Gerais

O quadro de Minas Gerais também não tem muitas variações. De acordo com o assessor do Sindifer (Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais), Carlos Alberto, o mercado que exportava para os Estados Unidos, China, entre outros, somente tem enfrentando mais quedas. Há cerca de dois meses a produção estava em 300 mil toneladas, hoje caiu para 170 mil toneladas. Minas Gerais tem 106 fornos para produção do gusa, mas somente 23 estão em funcionamento, 83 estão paralisados.

Para Carlos Alberto, a crise foi gerada pela baixa competitividade com o mercado externo, que ainda enfrenta os efeitos da crise econômica mundial, como a desvalorização do dólar, e a pela super oferta do produto no mercado nacional, uma vez que não está sendo exportado. Mas, ele acredita que a partir de outubro, em função do inverno, deve haver melhorias por causa do congelamento dos portos europeus.

Fonte: Infomet - Adaptado por Painel Florestal


Fonte: Infomet