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Referência em reserva de alumínio: Brasil tem potencial para aumentar exportações
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O Brasil detém uma grande reserva de alumínio, em escala mundial, a terceira maior do planeta, com 2,6 milhões de toneladas. O país é o décimo primeiro produtor de alumínio primário, precedido pela China, Rússia, Canadá, Emirados Árabes, Índia, Austrália, Noruega, Bahrein e Estados Unidos. É o terceiro produtor de bauxita, atrás da Austrália e China; e terceiro produtor de alumina, atrás de China e Austrália, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal).
Benjamin Sanossian dirige há 32 anos uma das mais tradicionais fábricas nacionais do setor, a Alumínio Globo — empresa que carrega mais de seis décadas de história. A comercialização de produtos que contam com o alumínio como matéria-prima não se restringe apenas ao território nacional e tem alçado ares internacionais, mas que podem ser fortalecidos, como conta o diretor executivo. "A produção mundial de alumínio primário em 2016 totalizou 57 milhões de toneladas e cerca de 70% está centralizada na China, Rússia e Canadá. Nos últimos anos, vi o mercado sofrer mudanças e o Brasil avançar aos poucos. Nós estamos também estamos neste mercado. Acredito que o país ainda tem muito potencial para aumentar as exportações e participar desta fatia maior de produção", afirma Sanossian.
Na perspectiva nacional, o diretor lembrou ainda que a geração de empregos é diretamente beneficiada quando a empresa tem participação no comércio exterior. "A maior escala de produção demanda proporcionalmente mais mão de obra. Quando crescem as exportações, aumentam também a oferta de empregos no Brasil para atender esta procura", exemplifica Benjamin. O faturamento do setor em 2017 foi de R$ 65,4 bilhões de reais com geração de 14.877 empregos diretos, uma prova de que o setor de alumínio no Brasil tem grande potencial.
A indústria do alumínio é fundamental para a economia brasileira. Os dados mais recentes, de 2017/2016, mostram que os segmentos responsáveis pelo crescimento de consumo do alumínio são principalmente os de transporte (14%), bens de consumo (8%) e máquinas equipamentos (6%). Em 2018, a expectativa de crescimento para o consumo doméstico do alumínio é de 5 a 6%, enquanto no aumento das vendas para implementos rodoviários a alta prevista é de 15%.
Quando o assunto é confiança de mercado, Benjamin reconhece a importância dos ativos diferenciais e a forte aceitação que uma empresa madura assume. "Acompanhar a evolução de mercado e buscar diversificar o público consumidor foram estratégias que contribuíram com a consolidação da Alumínio Globo no país. É inegável que, tanto para a sociedade quanto para compradores e investidores, uma organização com credibilidade e reputação conquista melhor posicionamento no mercado não só interno, mas é capaz de criar condições para a abertura externa", pondera.
Fonte: Portal Fator
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