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Mercado de caminhões começa o ano superaquecido
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O mercado de veículos começou o ano com crescimento, mas no caso dos pesados os índices de expansão são bem maiores do que os dos leves.
As vendas de caminhões atingiram 6.932 unidades em janeito, evolução de 50,9% sobre as 4.953 do primeiro mês de 2018. No mesmo comparativo, o segmento de ônibus cresceu 89,5%, para 2.113 unidades, enquanto o de automóveis e comerciais leves teve alta de 8,7%, com 190.752 emplacamentos no mês passado.
No total, foram comercializados no País 199.797 veículos no mês passado, volume 10,2% superior ao de janeiro de 2018 (181.245). Os dados, divulgados pela Fenabrave na terça-feira, 5, reforçam a expectativa positiva da entidade, que projeta alta de 11,2% nas vendas de veículos em 2019, o que representaria total de 2,85 milhões de emplacamentos no ano.
“A queda contínua da inadimplência, tanto para pessoa física quanto jurídica, e o aumento da confiança do consumidor influenciaram no resultado deste primeiro mês na comparação com igual período de 2018”, comentou Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
Segundo Sérgio Zonta, vice-presidente da entidade para o segmento de caminhões, ônibus e implementos rodoviários, o agronegócio foi o grande catalisador das vendas de caminhões, sobretudo para os modelos das categorias de pesados e extrapesados. “Além disso, é um segmento ligado ao PIB, e esse resultado consolida a recuperação esperada para 2018”, destacou o empresário.
No segmento específico de automóveis, as vendas atingiram 163,8 mil unidades em janeiro, volume 9,9% superior ao do mesmo mês do ano passado (145 mil). O mercado que menos cresceu nesse comparativo foi o de comerciais leves. Com 26.956 licenciamentos no mês passado, teve expansão de apenas 1,7% ante as 26.456 do primeiro mês de 2018.
No comparativo de janeiro com o mês anterior, apenas o segmento de ônibus registrou alta de 8,4%. Os demais indicaram queda, o que é normal em toda virada de ano, visto que dezembro tradicionalmente é um mês forte em vendas. O número de emplacamentos de caminhões caiu 8,8% e o de automóveis e comerciais leves foi reduzido em 15,2%.
Fonte: AutoIndústria
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