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Alumínio: Consumo interno sobe 10% em 2018
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O consumo de alumínio pela indústria brasileira apresentou um crescimento de 10% em 2018, informou nesta semana a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). De acordo com a entidade, o resultado mostra a volta do dinamismo do setor.
“Crescemos apesar da greve dos caminhoneiros, da economia ter patinado e do ambiente político-eleitoral à flor da pele”, comentou em nota o presidente da Abal, Milton Rego.
Conforme balanço da entidade, o avanço registrado em 2018 – para 1,38 milhão de toneladas – foi puxado principalmente pelo segmento de embalagens, cujo consumo cresceu 14% em relação ao ano anterior. Em seguida, vêm transportes (+12%) e eletricidade (+11%).
O segmento de embalagens respondeu por 39% do consumo total de alumínio pela indústria brasileira no ano passado, seguido por: transportes (17%); eletricidade (12%); construção civil (11%); bens de consumo (9%) e máquinas e equipamentos (3%).
Metal primário
A produção de alumínio primário no País registrou queda de 17% no ano passado, para cerca de 659 mil toneladas, destacou a Abal em balanço. Segundo a entidade, a retração se deve, em parte, à situação da fabricante Alunorte, em Barcarena (PA), que opera com metade da sua capacidade de alumina desde o início de 2018. O insumo é o produto intermediário entre a bauxita (minério) e o metal primário.
A outra razão está ligada a questões estruturais no Brasil. “Hoje, a energia elétrica responde por quase 70% do custo de produção do alumínio primário nacional. É um peso brutal, a conta simplesmente não fecha”, ressalta o presidente da entidade, acrescentando. “O processo de transformação da alumina em metal primário é eletrointensivo.”
Ele lembra que, entre 2009 e 2015, cinco plantas de alumínio primário fecharam as portas no País diante do alto custo de operação do negócio localmente. No ano passado, parte do consumo do metal foi suprido pelas importações – sobretudo de origem chinesa – que somaram aproximadamente 355 mil toneladas.
“A pressão das importações, combinada com a queda da nossa produção, preocupa. Além de diminuir valor agregado, toda a cadeia perde competitividade”, diz Rego.
Fonte: DCI
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