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Compras das montadoras devem crescer nos próximos dois anos
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Lançamentos, nacionalização e mercado interno ascendente impulsionaram negócios
A notícia é boa para os fornecedores da cadeia automotiva: três das maiores montadoras instaladas no Brasil têm como certo que gastarão mais em compras de autopeças, partes e serviços em 2019 e pelo menos nos próximos dois anos, uma tendência que deve ser confirmada por outras empresas.
Em painel durante o Workshop Planejamento Automotivo, realizado por Automotive Business na segunda-feira, 19, em São Paulo, Luis Santamaria, diretor de compras da FCA na América Latina, Celso Simomura, vice-presidente de compras da Toyota, e David Padrão, gerente de compras da Volkswagen, justificaram o bolso mais generoso nesse período: é preciso dar conta dos diversos lançamentos de veículos, do crescimento da produção em 2019 e também de projetado novo avanço dos negócios em 2020.
A FCA, por exemplo, já tem certo que desembolsará cerca de R$ 17 bilhões na América Latina em 2019, perto de 16% a mais do que no ano passado. Santamaria vê oportunidades inclusive de aumentar o índice de conteúdo local em especial nos veículos que a empresa produz em Goiana (PE), hoje da ordem de 60%, bem abaixo dos 95% alcançados nos modelos originários da planta de Betim (MG).
Já Simomura, sem revelar quanto nem qual a variação, afirma que as compras da empresa “crescerão bastante” este ano por conta do início de produção da nova geração do Corolla, que será apresentada no início do mês que vem.
O sedã médio mais vendido do mercado brasileiro e o principal produto da montadora aqui incorporará vários recursos de assistência à condução, teve seus motores nacionalizados e será o primeiro carro híbrido nacional. “É um lançamento que deve impactar os valores de compras também em 2020”, admite o executivo.
A Toyota, que na média de seus três modelos fabricados nas fábricas paulistas de Indaiatuba e Sorocaba contabiliza 70% de conteúdo local, reconhece que terá alguma dificuldade de aumentar o conteúdo local no novo Corolla. O principal entrave, naturalmente, está na parte híbrida do powertrain. “Precisaremos de muito volume para nacionalizar alguns componentes”, diz o vice-presidente de compra.
Fonte: Auito Indústria
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