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Barreiras da competitividade Brasileira
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Nos últimos dias vários fatores ajudam o Brasil a se tornar a “bola da vez” nas questões de investimentos estrangeiros. Como consequência, os indicadores financeiros e as previsões passam a ser mais otimistas.
Mas nem tudo é festa. Apesar de tudo isto, a carga tributaria brasileira ainda é o grande inimigo das empresas, tanto nacionais como estrageiras.
Em artigo recente, o CEO da General Motors para América do Sul comentou que um carro fabricado no México é 18% mais barato do que fabricado no Brasil. Os principais motivos seriam os encargos trabalhistas e a logística entre a fábrica e o cliente final. Deu uma clara mensagem sobre a necessidade de urgentemente se reduzir os custos trabalhistas e citou como exemplo o pagamento de bónus aos empregados quando a empresa deu prejuízo.
O presidente da Ford para a América do Sul, esta semana, visitando a única fabrica que resta da montadora no país, em Camaçari, foi na mesma tecla e disse que o plano de bônus da Ford é 35% mais alto do que outras montadoras e foi enfático em dizer que alguma coisa tem que mudar.
Por outro lado, um empresário americano, no evento de final do ano da sua empresa, fez uma surpresa ao entregar 190 envelopes vermelhos para seus 190 colaboradores. Em cada envelope havia um cheque com valores diferentes, de acordo com o tempo de casa de cada colaborador. O valor máximo foi de US$ 250.000 e o total ficou na ordem de US$ 10.000.000.
Em entrevista, o empresário afirmou que foi um bom ano e gostaria de compartilhar parte do lucro com seus colaboradores, ou seja, foi uma divisão do sucesso da empresa sem a presença de um sindicato para isto.
Portanto senhores, em épocas de inovação, tecnologia e mudanças de hábitos, precisamos urgentemente mudar esta relação capital trabalho que transfere para as empresas responsabilidades que deveriam ser do estado ou do próprio trabalhador. A maior contribuição que uma empresa pode dar a uma sociedade é a oportunidade de trabalho.
Fica então uma mensagem a todos que o momento é de reflexão e, acima de tudo, de unir forças para que tenhamos de maneira geral um parque industrial competitivo que possa contribuir com a geração de melhores empregos e, como consequência, com a diminuição das desigualdades sociais.
Fonte: O Diário
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