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Indústria de fundição sofre efeitos da quarentena
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Entre fevereiro e março, a produção do setor de fundição caiu 22,6%.
Um balanço preliminar divulgado pela ABIFA indica que o setor registrou retração de 11,8% na produção neste primeiro trimestre, sobre o mesmo período do ano passado, com a produção de 500.186 t.
Em março, a produção das fundições brasileiras ficou em 145.230 t (-22,6% em relação fevereiro). No comparativo com março de 2019, a queda foi ainda maior: de -28,3%.
Segundo Roberto João de Deus, diretor-executivo da entidade, entre as empresas, a variação foi muito grande. “Tivemos queda na produção de até 70% em alguns casos e aumento de até 50% em outros”.
Pesquisa realizada pela ABIFA revela que as empresas de maior porte, cuja produção é superior a 1.000 t/mês, sofreram mais os impactos da paralisação devido à quarentena. Neste caso, a queda da produção foi de 22,9% (comparativo mar2020/fev2020), enquanto nas empresas com produção inferior a 1.000 t/mês a retração foi de 18,7%.
Outro quesito levantado pela entidade diz respeito à produção do setor entre os principais polos de fundição do país. Os resultados indicam que o Estado de Santa Catarina foi o mais afetado, com a retração de -34,2% da produção de fundidos entre março e fevereiro de 2020, seguido de São Paulo (-27,4%), Rio Grande do Sul (-23,3%), Paraná (-19,5%) e Minas Gerais (-11,4%).
Sobre a mão de obra, verificou-se que em março foram utilizados recursos legais diversos entre as empresas do setor, a exemplo de férias coletivas e redução da jornada de trabalho e salários, o que proporcionou à maioria das fundições evitar demissões.
Fonte: ABIFA
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