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Maioria das indústrias projeta aumento no faturamento para 2021
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Segundo levantamento encomendado pela CNI – Confederação Nacional da Indústria ao Instituto FSB Pesquisa, sete em cada dez negócios industriais já retomaram pelo menos ao mesmo nível de produção (70%) e de faturamento (69%) de fevereiro, antes da chegada da Covid-19 ao Brasil. E mais: as perspectivas para 2021 são de aumento no faturamento em 62% das pesquisadas.
A pesquisa revela ainda as principais estratégias adotadas pela indústria para atravessar a crise. Quando perguntados quais as duas medidas mais importantes adotadas nos últimos seis para acelerar o crescimento do negócio, 40% apontaram a busca de novos fornecedores no Brasil; 39%, a aquisição de máquinas e equipamentos; 30%, a adoção de novas técnicas de gestão da produção; e 20%, o investimento em novos modelos de negócio.
Em parte significativa das empresas, as ações tomadas surtiram efeito. Quase metade dos entrevistados afirma que hoje estão em situação melhor que antes da pandemia: 45% declaram que a produção atual é maior que a de fevereiro, enquanto 49% têm faturamento superior.
Os que ainda estão com faturamento menor que no período pré-pandemia, são 30% do total.
Apesar de 87% das empresas terem sido afetadas pela pandemia, só 27% delas estão hoje com um nível de mão de obra inferior ao pré-pandemia.
As projeções dos executivos industriais para 2021 seguem otimistas. Para 55%, o próximo ano será de crescimento econômico — apenas 12% apostam em retração — e 62% acreditam no aumento do faturamento do seu próprio negócio. Só 9% esperam queda no faturamento. Outros 28% falam em manutenção.
Com a retomada da produção e do faturamento, a maioria das empresas (52%) já registra, no mínimo, a mesma lucratividade de fevereiro (28% com aumento e 24% com a manutenção das suas margens).
Quase metade dos negócios (47%), no entanto, ainda operam com margem de lucro menor que antes do início da pandemia. A hipótese é que, mesmo com o aumento no faturamento, as indústrias têm sofrido com a alta das despesas com energia e insumos, por exemplo.
Fonte: ABIFA – Associação Brasileira de Fundição
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