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Maioria das indústrias projeta aumento no faturamento para 2021

Publicada em 2020-11-25



Segundo levantamento encomendado pela CNI – Confederação Nacional da Indústria ao Instituto FSB Pesquisa, sete em cada dez negócios industriais já retomaram pelo menos ao mesmo nível de produção (70%) e de faturamento (69%) de fevereiro, antes da chegada da Covid-19 ao Brasil. E mais: as perspectivas para 2021 são de aumento no faturamento em 62% das pesquisadas.

A pesquisa revela ainda as principais estratégias adotadas pela indústria para atravessar a crise. Quando perguntados quais as duas medidas mais importantes adotadas nos últimos seis para acelerar o crescimento do negócio, 40% apontaram a busca de novos fornecedores no Brasil; 39%, a aquisição de máquinas e equipamentos; 30%, a adoção de novas técnicas de gestão da produção; e 20%, o investimento em novos modelos de negócio.

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Em parte significativa das empresas, as ações tomadas surtiram efeito. Quase metade dos entrevistados afirma que hoje estão em situação melhor que antes da pandemia: 45% declaram que a produção atual é maior que a de fevereiro, enquanto 49% têm faturamento superior.

Os que ainda estão com faturamento menor que no período pré-pandemia, são 30% do total.

Apesar de 87% das empresas terem sido afetadas pela pandemia, só 27% delas estão hoje com um nível de mão de obra inferior ao pré-pandemia.

As projeções dos executivos industriais para 2021 seguem otimistas. Para 55%, o próximo ano será de crescimento econômico — apenas 12% apostam em retração — e 62% acreditam no aumento do faturamento do seu próprio negócio. Só 9% esperam queda no faturamento. Outros 28% falam em manutenção.

Com a retomada da produção e do faturamento, a maioria das empresas (52%) já registra, no mínimo, a mesma lucratividade de fevereiro (28% com aumento e 24% com a manutenção das suas margens).

Quase metade dos negócios (47%), no entanto, ainda operam com margem de lucro menor que antes do início da pandemia. A hipótese é que, mesmo com o aumento no faturamento, as indústrias têm sofrido com a alta das despesas com energia e insumos, por exemplo.

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Fonte: ABIFA – Associação Brasileira de Fundição