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Reativação da usina Vetorial Siderurgia deve alavancar produção de carvão em Ribas
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Uma vez em operação, a usina deverá gerar pelo menos 180 novos postos de trabalho.
Diretores da Vetorial Siderurgia apresentaram no último dia 18 deste mês, as novas instalações, hoje em reforma, do alto-forno da usina em Ribas do Rio Pardo.
A unidade prevista para ser reativada no segundo semestre deve alavancar a produção de carvão vegetal no município.
A expectativa da população e do setor produtivo em torno da reativação da planta é grande, principalmente em função do grande potencial da usina na geração de postos de trabalho e no aquecimento da economia local.
No encontro, do qual participou também o prefeito de Ribas, João Alfredo Danieze, o diretor de operações da Vetorial, Mário Souza, destacou que a região foi grande produtora de carvão vegetal no passado.
“A atividade era desenvolvida majoritariamente por pequenos produtores, que tinham nesse negócio uma fonte de renda e de geração de empregos”, disse ele, ao lembrar que esses pequenos empresários tiveram suas atividades comprometidas em função da paralisação da usina em 2014.
Agora, com a retomada da operação da usina da Vetorial, renasce também a possibilidade de ressurgir a atividade de produção de carvão vegetal de mata plantada – eucalipto.
“Essa nova realidade pode ser um bom negócio para estes produtores rurais que têm em suas propriedades o cultivo de florestas de eucalipto”, disse Mário Souza.
O plantio e destinação do carvão vegetal para a produção de ferro-gusa é uma tecnologia genuinamente brasileira.
Diferentemente de outros países, que utilizam carvão mineral –combustível fóssil –, no Brasil usinas como a Vetorial tocam a produção com o uso de carvão vegetal, que é uma fonte de energia renovável.
Capacidade de produção
Ocupando uma área de 11.800 metros quadrados, o alto-forno que irá entrar em operação vai produzir 237 mil toneladas por ano de ferro-gusa, prevê Luiz Nagata, presidente da Vetorial.
Serão investidos R$ 20 milhões na recuperação da capacidade de produção da planta, desativada em 2014.
Uma vez em operação, a usina deverá gerar pelo menos 180 novos postos de trabalho, além de produzir fortes impactos na cadeia produtiva.
Nos setores de silvicultura e carbonização, é estimado um fator multiplicador de oportunidades, por volta de 5 para cada 1 emprego direto.
Atualmente, apenas no processo de recuperação da planta, estão sendo gerados 120 postos de trabalho.
Fonte: correiodoestado.com.br
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