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Os rumos da siderurgia
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O negócio do aço literalmente derreteu em 2009, informa a repórter Françoise Terzian do Brasil Econômico na abertura do levantamento que fez sobre o setor.
Com uma das margens de lucro mais altas do mundo, as siderúrgicas brasileiras viram suas vendas diminuírem e os preços caírem. Acredita-se que levem pelo menos dois anos para se recuperar, mesmo que a expectativa para 2010 seja otimista.
Interessante é notar que, mesmo com capacidade de produção altamente ociosa e preços pelo menos 40% maiores do que os oferecidos pela China, além da chegada de novas siderúrgicas ao Brasil, a previsão é que a cotação do aço se eleve.
Uma das razões para isso é a cotação do minério de ferro que, segundo as últimas previsões, deve subir 50%. O cálculo anterior era de aumento de 15%. Outra é que deve haver uma demanda maior pelo aço, originada pelos dois grandes eventos esportivos que o Brasil sediará, a Copa do Mundo e a Olimpíada.
Para melhorar seus negócios, as siderúrgicas vêm procurando se diversificar. Participam dos negócios até então reservados, por exemplo, aos distribuidores
A disputa em andamento pela CSN e pela Camargo Corrêa, para ver quem leva a cimenteira portuguesa Cimpor, reflete bem a tendência. As siderúrgicas também estão interessadas em operar com mineração e logística. E colocam em seus planos o aumento da oferta de produtos customizados.
Dá-se como certo que o setor viverá uma era de fusões e aquisições neste ano. Isso não significa, contudo, que Usiminas, Gerdau, CSN e ArcelorMittal se unirão.
O mais provável é que haja uma consolidação entre as distribuidoras, como já ocorreu com RCC, Domave e Açometal, agora sob o nome GGD Metals.
19/01/2010.
Fonte: Brasil Econômico.
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