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Fundição reivindica política industrial digna
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Na semana passada, a Abifa – Associação Brasileira da Indústria de Fundição lançou um comunicado ao mercado com o título “Fundição grita por Política Industrial digna”, assinado pelo presidente da entidade, Afonso Gonzaga.
Segundo a entidade, “a invasão russa à Ucrânia, que levou à imposição de sanções econômicas ao país de Putin e à escalada de preços das commodities em todo o mundo, explicitou o que o fundidor brasileiro tem clamado há tempos: Precisamos urgentemente de uma Política Industrial que preserve o mercado interno”.
Conforme o comunicado, em março o mercado de fundição viu o ferro-gusa ser comercializado com reajuste de 60%. “Entendemos a lei de mercado, a sedutora oferta internacional, elevando os preços praticados. Sentimos o reajuste no pão da padaria e não há como ser diferente no fundido”.
No entender da Abifa, “sem uma Política Industrial que nos preserve, o repasse de custos é inevitável e até vital para sobrevivência dos negócios. A fundição não trabalha com estoques, mas temos contratos que antecedem ao conflito Rússia X Ucrânia, que não poderiam prever os preços dos insumos hoje praticados, e que precisam sim ser revistos com diplomacia”.
Ainda como resultado do conflito, observa a Abifa, o Brasil voltou a ser visto como um “país confiável para se investir”. “Com a exemplar campanha de vacinação no país e a resiliência de nosso empresário, logo retomamos as rédeas da economia, ainda em 2020, quando o PIB brasileiro sofreu um baque de -4,1%. Foi muito pior em países como Alemanha (-4,9%), Itália (-8,9%) e Reino Unido (-9,9%)”.
Na conclusão do comunicado, a entidade afirma que “No entanto, para que de fato a indústria brasileira alavanque, insistimos na aprovação de uma Reforma Tributária que desburocratize os negócios. A redução de 25% do IPI foi muito bem recebida entre os empresários do setor de fundição, assim como a redução de 25% para 8% do AFRMM – Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante. Mas precisamos de mais. A indústria brasileira precisa de mais”.
“Precisamos de uma Política Industrial digna de um setor que contribui em 22,2% no PIB do país”.
Fonte: Usinagem Brasil
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