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Indústria automotiva – Balanço trimestral

Publicada em 2023-04-26



Produção

As montadoras de veículos instaladas no Brasil tiveram forte crescimento de vendas e produção em março, ante fevereiro.

De acordo com a ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de março aumentou +37,3% na comparação com fevereiro. Ante março de 2022, a produção cresceu +20%.

No trimestre (janeiro a março), foram produzidos 538 mil autoveículos; +8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a crise dos semicondutores estava no auge.

Márcio de Lima Leite, presidente da entidade, justifica os números afirmando que nesses três primeiros meses houve oito paralisações de fábrica e dois cancelamentos de turno, algo semelhante às paradas verificadas no início de 2022. Os motivos seriam o esfriamento da demanda, combinado, em alguns casos, à falta de peças.

Vendas

Em março, as vendas de autoveículos avançaram +53,1% em relação a fevereiro (199 mil unidades). Ante março de 2022, os emplacamentos avançaram +35,5%.

No trimestre, as vendas acumuladas de autoveículos somaram 471,8 mil unidades.

O crescimento é de +16,3% sobre o mesmo período do ano passado, porém (20%) inferior em relação aos volumes pré-pandemia.

Exportações

As exportações de autoveículos em março mantiveram a média diária de 1.900 unidades de fevereiro, o que indica o cumprimento de contratos com os principais destinos.

Na comparação trimestral, as 112,2 mil unidades embarcadas entre janeiro e março representaram crescimento de +3,9% sobre o mesmo período de 2022.

Foto Anfavea

Máquinas agrícolas e rodoviárias

Os números do setor referem-se ao bimestre (janeiro/fevereiro).

As máquinas agrícolas tiveram 7.938 unidades vendidas, o que equivale a uma queda de (15,9%) sobre 2022, enquanto as rodoviárias tiveram recuo de (7,2%), com vendas de 4.531 unidades.

As agrícolas cresceram de fevereiro para janeiro, apesar da expectativa no mercado do aporte de novos recursos do Plano Safra 2022/23.

Já as rodoviárias tiveram desempenho tímido em fevereiro, explicado pelo compasso de espera pelas políticas de investimento em infraestrutura de várias esferas de governo.



Fonte: ABIFA