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Brasil: Vale realiza embarque recorde de ferro gusa.
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A Vale realiza nesta terça-feira, 23 de novembro, embarque recorde de 140 mil toneladas de ferro gusa no berço 105 do Porto do Itaqui (MA), operado pela empresa no Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM). Trata-se do maior embarque de ferro gusa já realizado em um único navio, desta vez para o cliente Cargill Ferrous International. O gusa embarcado no Agility, navio do tipo capesize, foi produzido em siderúrgicas da região de Marabá e Açailândia e tem como destino a China. Este é o maior embarque de gusa produzido na região para o país asiático. "O esforço para quebrar esse recorde, por todos os envolvidos, é histórico. A região é importante produtora de ferro gusa e proporcionar soluções logísticas mais competitivas era essencial para dar mais energia ao setor", afirma o diretor do departamento de Operações Portuárias da Vale, Marcelo Barros. A abertura de novos mercados para a compra de ferro gusa pelas siderúrgicas demonstra que o setor está em busca de alternativas para acelerar o ritmo de produção, que ficou em baixa depois da crise internacional. O mercado norte americano, até então principal comparador de ferro gusa, apresentou forte retração agravada pela concorrência dos produtores russos e ucranianos. Esta situação resultou em uma queda acentuada dos preços internacionais do gusa, de sucata e de outras cargas metálicas. "A China hoje é o maior comprador de tudo e desde o ano passado essa relação comercial com o mercado asiático vem sendo realizada por nós. O esforço da Vale em viabilizar essa logística de transporte é muito significativo e importante para o nosso setor, já que possibilitou que tivéssemos uma economia de US$ 20 por tonelada nesse transporte", explica Rodrigo Valladares, diretor da Viena Siderúrgica. Além da Viena, outras quatro grandes empresas tiveram carga embarcada no Agility: Sidepar, Gusa Nordeste, Fergumar e Margusa. O transporte do produto entre a região de Açailândia e Marabá até o porto foi feito via Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a ancoragem do Agility só foi possível em razão de recentes investimentos da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) no porto, com o apoio da Vale.
Fonte: O Imparcial
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