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Depois do Maranhão é a vez das indústrias mineiras de ferro gusa respirarem aliviadas.
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Os produtores independentes de ferro-gusa de Minas Gerais esperam poder retomar as transações internacionais ainda até o final deste mês.
As empresas que ainda sofrem reflexos da crise financeira de 2008 trabalham no momento com metade da capacidade instalada de produção e mantêm em operação 45% dos 106 fornos no estado, informou presidente do Sindifer – MG (Sindicato da Indústria do Ferro), Paulino Cícero de Vasconcelos. Estão praticamente acertados três novos contratos de exportação, somando 90 mil toneladas de gusa para ser embarcadas entre o fim deste mês e dezembro, negócio que marca o retorno das empresas a um mercado consumidor antigo, afetado pela turbulência na economia.
Os embarques representam, ainda, à volta as vendas pelo Cais de Paul, em Vila Velha, no litoral do Espírito Santo, tradicional ponto de escoamento da produção mineira, que há quase dois anos não é usado pelas empresas de gusa em decorrência da paralisação dos serviços de alfândega. Segundo Paulino Cícero, a autorização para a regularização do serviço já foi pedida à Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), a autoridade portuária local. “Estamos namorando esses contratos com muita fé, depois de meses seguidos sem perspectivas de vender no mercado externo”, afirma. O setor chegou a enfrentar queda de mais de 80% da produção histórica, de 450 mil toneladas mensais de gusa, das quais cerca de 50% tinham como destino clientes no exterior.
Carvão mineral
A Usiminas informou que vai usar os estoques de carvão mineral de que dispõe nas usinas de Ipatinga, no Vale do Aço, e Cubatão (SP) para manter o ritmo da produção de aço, depois da queda de dois guindastes que descarregam o insumo no Porto de Praia Mole, em Vitória.
Adaptado por painel Florestal
Fonte: Estado de Minas
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