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TUPY PARTICIPA DE PROJETO INOVADOR DE MOTOR A HIDROGÊNIO PARA APLICAÇÃO EM VEÍCULOS COMERCIAIS
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A Tupy, multinacional brasileira, em parceria estratégica com as empresas AVL e Westport, está trabalhando em um projeto pioneiro que diz respeito ao desenvolvimento de motores de combustão a hidrogênio; solução importante na busca pela descarbonização de veículos comerciais.
André Ferrarese, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Disruptivo da Tupy, explica que o motor de combustão a hidrogênio representa uma solução de zero emissão, com menor custo e maior durabilidade, em comparação com outras alternativas disponíveis no mercado. “A principal vantagem associada ao emprego de células de hidrogênio reside na ausência de emissão de carbono. Esse tipo de tecnologia gera principalmente água durante sua operação, o que a torna mais sustentável”.
O projeto também se destaca pela ênfase na tecnologia de combustão difusa, particularmente por meio do sistema de injeção direta de alta pressão (HPDI), explorando as vantagens do ciclo diesel para a descarbonização de veículos comerciais.
E a Tupy, reconhecida por suas ligas de alta resistência (CGI), desempenha um papel crucial na superação das cargas mecânicas associadas a essa inovação.

Principais aspectos do projeto
Eficiência e desempenho: Testes em dinamômetro revelaram resultados notáveis, de acordo com a empresa. A versão a hidrogênio otimizada com a tecnologia HPDI atingiu uma eficiência térmica de 50,5%, superando o motor diesel original, que apresentava 47,6%. Além disso, a potência máxima passou de 350 kW para 395 kW, indicando um potencial significativo de aumento de trabalho com o mesmo tamanho de motor.
Disponibilidade no mercado: A solução de combustão Otto, a primeira a ser lançada, está programada para chegar ao mercado a partir de 2024. A Tupy irá fornecer o cabeçote para o primeiro caminhão com combustão a hidrogênio da MAN, o veículo H45.
Maturidade tecnológica: A tecnologia HPDI atingiu um alto grau de maturidade, com expectativas de sua introdução comercial provavelmente até 2030.


Fonte: ABIFA
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