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Como Weg, Tupy e Schulz investem para explorar as terras raras no Brasil
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Com o lema “Da mina ao Ímã”, o MagBras é um projeto pioneiro no Brasil que visa à consolidação de uma cadeia produtiva nacional de ímãs permanentes à base da exploração das terras raras. A novidade chamou a atenção de diferentes gigantes da indústria nacional, que viram a oportunidade de ajudar a alavancar o setor no país.
Indústrias revelam interesse na produção
Conforme Luís Gonzaga Trabasso, pesquisador chefe do Instituto Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser de Santa Catarina, os ímãs permanecem em alta no cenário industrial global, devido à sua aplicação.
Atualmente, a China detém a maior concentração de terras raras em seu território, com cerca de 40% da reserva mundial. Logo em seguida vem o Brasil, com aproximadamente 23%, equivalente a 21 milhões de toneladas. No entanto, o país sul-americano não explora sua própria reserva e depende da importação asiática.
Durante a execução do MagBras, grandes empresas de Joinville e Jaraguá do Sul apoiam o trabalho de pesquisa, como Weg, Tupy e Schulz. Ao longo do processo, as indústrias fornecem dados importantes sobre os ímãs que serão fabricados de forma inédita, principalmente em relação a porcentagem dos metais que constituem a peça.
— Essas porcentagens vão implicar, no final, a condição de maior ou menor campo magnético desse ímã. Então, dependendo da aplicação, por exemplo, a Weg vai usar isso para motores elétricos e ímãs para gerar e fazer parte do motor elétrico. Então, ela vai definir junto conosco qual é a grade do ímã mais adequada para aquela aplicação. Se ela for usada para a parte de geradores eólicos, é uma outra configuração do ímã que é mais adequada para geradores eólicos — explica Luís.
Futuramente, a “receita” definida e os resultados obtidos serão extremamente úteis para a fabricação própria das empresas.
Fonte: NSC Total
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