Notícias

CAR-NAVAL! A Indústria Automobilística do Brasil em Destaque.

Publicada em 2011-01-05



Devido ao refluxo da demanda nos Estados Unidos e aos subsídios que sustentaram a indústria do Japão com data marcada para expirar, não existem muitos pontos positivos na indústria automobilística mundial, por isso, quando as montadoras encontram um, correm todas para ele. Nesse contexto, o ponto brilhante, real, é o Brasil. 

Em 2003, o país era apenas o  décimo colocado no mercado mundial de automóveis, este ano está a caminho de superar a Alemanha, na quarta colocação. Em 2014, a procura deverá atingir mais de quatrocentos mil novos carros por ano. Percebendo a oportunidade, as montadoras asiáticas estão liderando uma onda de investimentos. A Toyota está construindo sua segunda fábrica brasileira por US$ 600 milhões, com vencimento em 2012, no mesmo ano a primeira fábrica no país de propriedade Hyundai entrará em operação. China Chery Automobile Co. Ltda.. também investirá US$ 700 milhões para abrir sua primeira fábrica lá. Juntas, as três indústrias produzirão mais de 400 mil novos veículos por ano.

O objetivo é conquistar a quota de mercado das gigantes atuais como Volkswagen, Ford e GM, que se comprometeram em derramar pelo menos US $ 8 bilhões no Brasil até 2015. Apesar da recessão global, o Brasil teve de desemprego relativamente baixa e crédito para uma ampla classe média em expansão, diz Julian Semple, consultor sênior da Carcon Automotive, uma empresa de consultoria com sede no Brasil. As leis fiscais também favorecem a criação de lojas no país, para evitar a cobrança de trinta e cinco por cento  de impostos que incidem sobre a maior parte das importações. E a hospedagem dos dois maiores eventos do mundo esportivo, a Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que exigem investimentos maciços em infra-estrutura é outra garantia de que esse crescimento se dará de forma contínua. Para as montadoras, o caminho da recuperação poderá ser trilhado através do Brasil.

Fonte em Português: http://forumzn.blogspot.com


Fonte: Newsweek