Notícias
Cresce o emprego no setor de máquinas e equipamentos
Publicada em 2011-02-20
Tweet
Segundo levantamento do IBGE, a taxa de emprego industrial avançou 3,4% em 2010, em comparação ao ano anterior, encerrando o ano com a taxa mais elevada da série histórica, iniciada em 2002. O setor de máquinas e equipamentos é um dos destaques da pesquisa, com crescimento de 7,3% na taxa de emprego, além do aumento das horas pagas e na folha de pagamento.
De acordo com o Instituto, o índice teve perfil generalizado de crescimento, atingindo todos os Estados e regiões, e 13 dos 18 segmentos industriais pesquisados. Entre os setores, sobressaíram os de máquinas e equipamentos (7,3%), produtos de metal (7%) e meios de transporte (5,9%). Por outro lado, os ramos de vestuário (-2,1%) e de madeira (-5,8%) assinalaram as principais pressões negativas. O Rio de Janeiro apresentou aumento de 5,6%, a Região Nordeste cresceu 5%, as regiões Norte e Centro-Oeste 4,2%, seguidos de Rio Grande do Sul (4,0%), Santa Catarina (3,4%) e São Paulo (2,8%).
Horas pagas - O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria aumentou 4,1% em 2010. O incremento se deu em 14 dos 18 segmentos investigados. No corte setorial, as contribuições mais relevantes vieram de máquinas e equipamentos (9,7%), meios de transporte (8,8%) e produtos de metal (7,9%). Os ramos de vestuário (2,2%), madeira (-5,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,4%) assinalaram as principais perdas neste tipo de comparação.
Folha de pagamento - Em relação ao ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 6,8% no fechamento de 2010, resultado mais elevado desde 2004 (9,7%). O crescimento reverteu a queda de 2,4% observada em 2009, apoiada na expansão do valor da folha de pagamento real de todos os 14 locais investigados.
O principal impacto positivo sobre o total da indústria veio de São Paulo (5%), seguido por Minas Gerais (7,6%), Rio de Janeiro (9,3%) e Rio Grande do Sul (9,1%). Em termos setoriais, ainda no índice acumulado no ano, 16 atividades aumentaram o valor da folha de pagamento real, com destaque para meios de transporte (8,3%), máquinas e equipamentos (7,6%), alimentos e bebidas (5,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%).
Fonte: Usinagem Brasil
Tweet
Notícias Relacionadas
- Metalurgia 2025: Executivo do Trust Group destaca tendências do mercado de aço e as oportunidades no comércio internacional
- Criada uma liga metálica leve e flexível para temperaturas extremas
- Congresso Técnico da Intermach aborda Tendências da Inteligência Artificial e Tecnologias de Automação Industrial para a Indústria
- Provável ‘avalanche’ de produtos chineses no mercado global devido à sobretaxa americana preocupa indústria brasileira
- Schulz de Joinville realiza distribuição milionária a colaboradores com base em resultados
- Porto do Açu dispara nas exportações e lucra com guerra comercial entre gigantes
- Brasil desponta como potencial vencedor na guerra comercial de Trump, diz WSJ
- Brasil é o segundo em reservas de terras raras no mundo
- Veja Todas as Notícias