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Nova rodada de corte de preço do aço deve manter volatilidade.
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Uma nova rodada de corte de preços do aço é iminente e deve manter a volatilidade das ações das siderúrgicas na bolsa brasileira, mostra análise da Votorantim Corretora. “Não desconsideramos a possibilidade de os produtores e distribuidores negociarem novos cortes de preços ao longo do ano, o que soa negativo. Portanto, ainda projetamos um ambiente volátil às siderúrgicas brasileiras”, revela o relatório assinado pelos analistas Eduardo Puzzielo e Priscila Kurata.
As impressões sobre o setor foram colhidas durante uma reunião com sócios da Juresa, uma das principais distribuidoras de aço no Brasil. A percepção da administração da empresa é de que os preços internacionais estão sob pressão devido ao aumento da oferta. Segundo eles, o prêmio de preço do aço local em relação ao importado está em 7%. A faixa entre 5% e 10% é considerada um nível sustentável e razoável, já que um valor superior poderia dar um inventivo maior para as importações.
Os efeitos do câmbio nas exportações do aço já estão sendo sentidas e a atuação dos importadores já é entendida como um novo participante do mercado. Segundo a Associação Brasileira dos Distribuidores de Aço (INDA), os embarques em abril recuaram 9,2% na passagem mensal. A expectativa é de mais um recuo de 5% em maio. “Entretanto, soubemos durante a reunião que a queda nas vendas durante as últimas semanas de maio refletem uma queda de 30% no volume na comparação com abril, o que significa que podemos esperar números mais pesados para maio”, dizem os analistas.
Os sócios da Juresa ressaltaram ainda o novo movimento de fusões no setor de distribuição, citando a recente aquisição de 70% da Frefer, terceira maior distribuidora independente do país, pela German Klockner. “O fortalecimento do setor de distribuição pode levar a uma nova rodada de consolidação no setor siderúrgico”, afirma o relatório. Os analistas mantêm a recomendação de manutenção para os papéis da CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4), com preço-alvo de 32,80 reais e 25,80 reais, respectivamente, para o final do ano.
As ações da CSN têm queda de 10,9% no ano. Os papéis da Gerdau já recuaram 24,4%.
Fonte: Exame
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